Frase do dia:
“Covarde não é aquele que chora por amor ao clube, e sim aquele que não ama o time com medo de perder” (Beatle / Milan)
Local do jogo de
estreia não agradou
o Friburguense
A decisão da Ferj em transferir o jogo Fluminense x Friburguense para o Estádio de Moça Bonita, dia 21, na estreia do Campeonato Carioca, às 19h30, não agradou a diretoria e jogadores do Friburguense. Além do forte calor que faz em Bangu neste período do ano, Moça Bonita não tem muita estrutura para jogos com equipes consideradas grandes, sem contar a iluminação deficiente e o acesso ruim. “Como jogador, não devemos nos envolver nessa polêmica burocrática, mas a Ferj poderia ter escolhido um local melhor. Para nós, que moramos na serra, é muito ruim, principalmente por causa do calor”, afirmou Ziquinha.
Apesar disso, o retrospecto do Frizão, em Moça Bonita, em 2011, foi positivo, com três jogos: duas vitórias e um empate: 3 x 3 contra o Estácio de Sá, pela Série B do Campeonato Estadual; 3 x 2 contra o Bangu na primeira fase da Copa Rio, e 2 x 1 na segunda contra.
Frizão joga hoje
contra o Macaé
O segundo teste efetivo do Friburguense será neste sábado, 7, no Estádio Claudio Moacyr (Moacyrzão) contra o Macaé. A partida será às 15h30 e além de ser um teste para as duas equipes, poderá marcar o retorno do goleiro Marcos.
O treinador Gerson Andreotti testará todos os jogadores do elenco tricolor, notadamente, porque o técnico quer ter o time base para o campeonato estadual, antes da estreia dia 21 de janeiro.
Lateral friburguense procura
clube para realizar seu sonho
O sonho de ser jogador de futebol está explícito em nove entre 10 brasileirinhos. Hoje, inclusive, a televisão, com sua extensa programação sobre a modalidade, transmissão inúmeros jogos, é um incentivo cada vez mais influente. Em Nova Friburgo há um caso típico, que mistura paixão, desejo de vencer e vontade de alcançar a independência financeira. Ainda menino, Maikon Charles Ladeira (Maikon Love), despertou para o futebol.
O atleta, nascido em 2 de janeiro de 1990, hoje com 22 anos e jogando na lateral esquerda, é torcedor do Flamengo. Maikon começou sua luta para realizar o sonho, aos 10 anos.
Levado pelas mãos do funcionário Brandão, o então menino Maikon foi inscrito no Nova Friburgo Futebol Clube, onde ficou um ano. Depois ao participar de um jogo amistoso contra o Flamengo, ele marcou dois gols e acabou sendo contratado pelo time rubro-negro. Talvez tenha sido uma das primeiras vezes em que um pequeno menino deixou a cidade para se integrar a um time grande.
Na Gávea, Maikon conquistou títulos de campeão brasileiro na categoria mirim, campeão carioca categoria infantil e vários vice-campeonatos: “Foi uma das minhas grandes experiências, porque ali eu comecei a ganhar prática, tive oportunidade de aprender muito com vários treinadores famosos e tenho muitas lembranças daquela fase de menino prodígio”, afirma Maikon.
Em 2006, Maikon se transferiu para o Vasco da Gama, ficou um ano, ganhou o título de campeão carioca juvenil e pré-juvenil. Um ano depois, outro título, o de campeão brasileiro.
Neste momento Love conheceu José Renato (agente Fifa), que era o empresário do jogador Leandro Amaral. Depois de várias conversas, Maikon estava prestes a ser contratado pelo clube cruzmaltino, mas foi dispensado em virtude da mudança de diretoria do clube da colina. Com a reviravolta e já com 18 anos, ele assinou seu primeiro contrato de jogador profissional com o Silva Jardim, onde disputou a segunda divisão do campeonato carioca de 2008 e 2009.
Com a carreira indo de vento em popa, e Maikon prestes a se transferir para o Duque de Caxias, uma lesão no joelho o tirou dos gramados: “Eu ia jogar o campeonato brasileiro pelo Duque e a contusão atrapalhou tudo. Comecei imediatamente o tratamento, mas aí o time já tinha desistido de minha contratação”, lamentou o atleta.
No fim de 2009, ele foi para a Ponte Preta (SP), mas novamente a lesão do joelho impediu a assinatura do contrato e, “novamente retornei aos treinamentos. É claro que fiquei muito triste, mas a vida é uma luta constante”, reconheceu.
Em 2010, Maikon Love jogou pelo Friburguense e com ajuda do fisioterapeuta Felipe e seu tio Douglas Almeida, que o transportava, ele intensificou o tratamento e hoje está totalmente recuperado. “Mas isso custou muito sacrifício, porque tive que ficar praticamente todo ano de 2011 somente treinando. Algumas vezes participava de amistosos e agora, graças a Deus estou recuperado”, pondera o jogador.
Ontem, dia 6, Maikon Love viajou para o Rio de Janeiro onde passará por um período de treinamentos no São Gonçalo, indicado pelo ex-jogador Luizinho Rangel e o amigo Brandão. Ele vai aproveitar para treinar e ao mesmo tempo analisar algumas supostas propostas que estão surgindo. O clube que estiver interessado em contratá-lo pode fazer contato pelo telefone (22) 9904.4291.
LOVE – Por que o nome Maikon Love? É ele mesmo quem explica o apelido: “Quando fui para o Vasco fiz muitos gols nos rachões (coletivos) e em algumas partidas amistosas de que participei. Naquele momento, o Vagner Love era o artilheiro com maior visibilidade no Brasil. Daí os colegas me puseram apelido de Maikon Love e hoje sou conhecido por este nome”, finaliza.
Swian Zanoni na revista
norte-americana Racer X
A revista norte-americana especializada em motociclismo e também uma das mais lidas no mundo, a Racer X, fez uma homenagem a todos os atletas que a modalidade perdeu em 2011. O piloto Swian Zanoni está incluído nesta lista. O texto da revista que destaca o saudoso desportista, afirma: “Swian Zanoni, 23 anos, era um dos melhores pilotos no Brasil, ganhando duas dúzias de títulos diferentes no Estado do Rio de Janeiro, e também sendo, por duas vezes, o vice-campeão brasileiro de Supercross, em diferentes ocasiões. Havia esperança de que o jovem de 23 anos um dia disputasse o Campeonato Mundial FIM. Mas durante uma corrida local na pequena cidade de Orizânia, ele saiu do curso da pista e aparentemente atingiu uma árvore, deixando-o com uma grave lesão no pescoço”.
O funcionário Roberto Boettcher, da Federação Brasileira de Motocross, declarou: “Essa é uma grande perda. Ele estava representando o Brasil no Campeonato de Motocross mais importante do mundo. Ele carregava a bandeira brasileira.”
A matéria completa está no site: www.racerxonline.com (fonte: Aclera Off-Road).
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