Esporte - 4 de agosto 2011

quinta-feira, 04 de agosto de 2011
por Jornal A Voz da Serra

De folga, Friburguense se

prepara para a Copa Rio

Depois da conquista do acesso à primeira divisão, o Friburguense está descansando e retorna às atividades na próxima semana, para se preparar para a Copa Rio. A reapresentação da equipe está marcada para a segunda-feira, 8, às 15h, no Estádio Eduardo Guinle. O time tricolor inicia a preparação para um novo desafio: vencer a Copa Rio para estar classificado para a Copa do Brasil ou, se for vice-campeão, para a série D do Campeonato Brasileiro.

A Copa Rio 2011 será disputada em quatro fases, sendo que na primeira as equipes estão distribuídas em grupos, jogando entre si, em turno e returno, para a segunda fase, passam o primeiro e segundo colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros por índice técnico e os times serão distribuídos em dois grupos — E e F — e se enfrentam no mesmo sistema da fase inicial, classificando-se para a terceira fase o primeiro e o segundo colocados de cada grupo. Os vencedores das semifinais disputam a final e o campeão poderá escolher entre disputar a Copa do Brasil e a série D em 2012.

O Friburguense está no Grupo B, ao lado do Bangu, Cabofriense e Macaé, três equipes que disputaram a série A do Campeonato Estadual em 2011. A estreia será dia 3 de setembro, às 15h, contra a Cabofriense, no Estádio Alair Correa. Os outros jogos do Frizão são:

10/09, 15h: Friburguense x Bangu (Estádio Eduardo Guinle)

17/09, 15h: Macaé x Friburguense (Estádio Cláudio Moacir)

24/09, 15h: Friburguense x Cabofriense (Estádio Eduardo Guinle)

1/10, 15h: Bangu x Friburguense (Estádio Moça Bonita)

8/10, 15h: Friburguense x Macaé (Estádio Eduardo Guinle)

Os outros grupos são:

A: São João da Barra, Bonsucesso, Boavista, Volta Redonda e Resende

C: Sendas Esporte, Serra Macaense, Olaria e Americano

D: América, Nova Iguaçu, Madureira e Duque de Caxias

Mortes no esporte voltam

a assustar dirigentes

As mortes súbitas no esporte voltam a assustar dirigentes no Brasil e no mundo. Entre sexta-feira da semana passada e segunda desta semana foram três pessoas mortas: Murilo Penitente (lutador de taekwondo), Naoki Matsuda (zagueiro do Matsumoto Yamaga do Japão), Emerson Rodrigues Rocha – Messinho (jogador de futsal). O problema está preocupando os dirigentes esportivos, que já ameaçam um encontro internacional de medicina esportiva para apurar as causas, principalmente porque as três vítimas citadas eram jovens e em gozo de perfeita saúde.

O lutador Murilo Penitente teve um mal súbito após passar mal durante aquecimento para o treino. Ele era comerciário, 20 anos, morto na noite de segunda-feira, durante aula de taekwondo, na cidade de Marília, no oeste do estado de São Paulo, não praticava o esporte há dois anos, desde que exames cardiológicos indicaram que tinha sopro no coração e que não deveria praticar atividades físicas. O rapaz, que lutava desde os 11 anos, fez um novo check-up recentemente, que apontou uma recuperação em seu quadro e a possibilidade de voltar a treinar.

O zagueiro Naoki Matsuda, do Matsumoto Yamaga, ex-jogador da seleção japonesa, morreu na tarde de terça-feira. O atleta não conseguiu se recuperar após sofrer uma parada cardíaca durante o treinamento da sua equipe. Após 15 minutos de atividades, Matsuda caiu desacordado no gramado.

O jogador de futsal Emerson Rodrigues Rocha, o Messinho, da Associação Desportiva Vale do Sol Futsal, sofreu mal súbito no aquecimento antes da partida, em Guaporé (RS), contra o AGE, e morreu sábado. O jogo era válido pela Série Prata do Campeonato Gaúcho. O atleta estava com 38 anos. Em 2009 o atleta atuou, também com destaque, na Assoeva, de Venâncio Aires e, em 2010, na Acafutsal. Entre os títulos conquistados na carreira estão o de campeão da Copa América com a seleção brasileira, campeão gaúcho, tricampeão paranaense, campeão da Superliga da Rússia e artilheiro do Campeonato Gaúcho por duas vezes - em 1999, com 35 gols, e em 2001, com 29 gols.

O primeiro relato de morte súbita relacionada à atividade física intensa ou esportiva foi a do soldado grego Pheldippides, que correu 421 quilômetros na maratona até Atenas, para comunicar a vitória dos gregos sobre os persas no ano 490 a.C.

Nos últimos anos em todo mundo ocorreram mortes de atletas em corridas populares, como a São Silvestre, jogos de futebol, esportes radicais, Fórmula 1, entre outros, mas o assunto foi pouco comentado. As mortes repentinas de atletas são manchetes mundiais, principalmente quando ocorrem durante um jogo do esporte mais popular do mundo, o futebol, e são transmitidas ao vivo pela televisão. Por não ser muito frequente é, na maioria das vezes, classificada de maneira vaga como morte súbita, sem conhecimento mais profundo de sua verdadeira causa.

O futebol é o esporte que mais vem sofrendo com mortes repentinas. No Brasil já ocorreram vários casos: o jogador Max, do Botafogo (SP), em 2003, e outros atletas no futebol amador. Mas o primeiro que chamou a atenção do país foi o caso do zagueiro Serginho (São Caetano), ocorrido durante um jogo contra o São Paulo. O jogador sofria de uma doença chamada cardiomiopatia hipertrófica — que aumentava o volume do coração, causando-lhe arritmias sérias. Antes de Serginho, outras duas mortes já haviam causado enorme comoção: em junho de 2003, durante a Copa das Confederações, o camaronês Marc Vivien-Foe sofreu morte semelhante; em 25 de janeiro o húngaro Miklos Féher, jogador do Benfica, também faleceu num jogo de seu time contra o Vitória de Guimarães, pela Copa de Portugal. Em ambos, especialistas foram unânimes: “O atendimento médico de emergência foi deficiente”. No caso do camaronês, os médicos disseram que foi ridículo, dada a gravidade do fato. No incidente com Serginho, depoimentos revelaram que o atleta foi reprovado em exame médico no Palmeiras, quando quase foi contratado pela equipe paulista. O laudo do Instituto do Coração (Incor), onde foram realizados esses exames, desaconselhavam a continuidade do futebolista no esporte profissional.

Como explicar o aumento dos casos de problemas cardíacos? O avanço da medicina tem ajudado bastante. Os clubes com maior poder aquisitivo para ter aparelhos ou encaminhar a especialistas detectam hoje doenças que há alguns anos passariam despercebidas.

As mudanças no futebol carioca

Após a segunda divisão as trocas de jogadores começam a movimentar a modalidade em nível estadual: o experiente goleiro Sílvio Luiz. Foi contratado pelo América para a disputa da Copa Rio. Com passagens por Corinthians, Vasco, Juventude e Itumbiara, o goleiro teve no Duque de Caxias seu mais recente clube.

O treinador Paulo Campos assumiu o Duque de Caxias. O Duque teve péssima campanha na série B do Campeonato Brasileiro. Campos é o quarto treinador do time caxiense neste campeonato. E o novo técnico tem uma difícil missão: fazer o time conseguir a primeira vitória na competição, ao todo foram 14 partidas, 4 empates, 10 derrotas.

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