Copa de Jiu-Jítsu revela novos atletas
A Copa Serrana de Jiu-Jítsu foi realizada no Ginásio Helena Deccache (Friburguense), com a participação de 160 atletas da Região Serrana e de outras cidades do Brasil, que disputaram a premiação concedida pela organização. O evento foi realizado pelo empresário e faixa preta da equipe Clã Jiu-Jítsu, Rodrigo Couto, e o também empresário e praticante Ronald Costa. “A cada ano que passa conseguimos nos aperfeiçoar, fazendo com que o evento se torne mais dinâmico e atrativo ao público. Apesar da grande chuva, os atletas e o público compareceram e ajudaram o Lar Abrigo Amor a Jesus (Laje), doando um quilo de alimento não perecível para a instituição, unindo o esporte à solidariedade. A competição contou ainda com algumas lutas entre atletas e professores da cidade, o que deu maior emoção ao evento”, destaca Ronald.
O resultado final por equipes foi o seguinte: 1°, Equipe Figth Club; 2°, Academia Clã Jiu-Jítsu; 3º, Nova União.
Os organizadores agradecem ao incentivo e ao apoio das empresas que tornam o projeto um sucesso e um dos maiores do estado do Rio de Janeiro, como Free Combat, São Vicente Veículos, Bombril, Brazil Combat, Paulo Marins Imóveis, Atenas da Serra, Villamon Malhas, DNA-T, Distribuidora Jacutinga, Strenght Figth Wear, Cadima Express, Implantcenter, Café Mury, CCM Sports, TVC, CG Transportes, Imagem Comunicação Visual, Louvise Empréstimos, Gustavo Barroso e Oficina do Madalena.
Os professores Rodrigo Couto, Edmo Filho e Henrique Boi convidam os amantes das artes marciais para participar de três aulas gratuitas na academia Clã Jiu-Jítsu, localizada no Nova Friburgo Country Clube, de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h.
Friburguense Marlon Moraes vence luta de muay thai no Arena Brazil III
Com chancela da Federação Paulista de Lutas e Artes Marciais (Feplam), entidade responsável pelos maiores eventos de lutas realizados na cidade de São Paulo, o Arena Brazil III deste ano teve a participação do friburguense Marlon Moraes, convidado para a luta principal da noite, que teve pela frente o treinador de muay thai da equipe Chute Boxe, o duríssimo Júlio Borges, que possui vasta experiência internacional e um cartel com mais de 50 vitórias.
O primeiro round foi bastante disputado, havendo diversas trocas de golpes. Júlio dominou a primeira metade do round e a outra metade Marlon conseguiu impor seu jogo, empatando o round. Do segundo round em diante Marlon revidou com uma variedade de socos, chutes e joelhadas, chegando a acertar potentes socos e chutes altos, que conseguiram balançar seu oponente em algumas oportunidades. Ao fim do quinto round, mostrando muita raça, o atleta Júlio Borges resistiu, levando a luta para decisão dos jurados, que por unanimidade decretaram a vitória ao atleta da Equipe Fight-Co de Nova Friburgo.
O jovem Marlon Moraes foi eleito pela Feplam o melhor lutador de muay thai de 2010 e convidado a participar da festa de encerramento das competições, que acontece em dezembro. “Gostaria de agradecer o apoio dos meus patrocinadores, Stam Metalurgica, Pedrinco, CCM Sports e Mundo Verde. Não posso esquecer do brilhante trabalho realizado por minha equipe, Fight-Co, junto ao meu professor, Anderson França, meus preparadores físicos, Renan Cordoeira e Gustavo Constâncio, também a psicóloga Maria Letícia Leite, pelo trabalho desenvolvido”, disse Marlon.
Encontro de Capoeira da Apae lota o Ginásio Celso Peçanha
O 4° Encontro Especial Apae de Capoeira movimentou mais de cem atletas, numa grande roda de capoeira, no Ginásio Celso Peçanha. Objetivando a inclusão social, o evento lotou o ginásio no projeto que o professor Rodrigo Melhorance, coordenador, denominou de ‘Brincando de Capoeira’. Na oportunidade, pais amigos e convidados puderam contemplar uma verdadeira aula de superação, quando 70 crianças e jovens com múltiplas deficiências mostraram muita ginga e habilidade ao trocarem suas graduações.
O evento foi mais uma prova de que o esporte é um importante veículo de inclusão social. “Através da arte da capoeira, os alunos não só desenvolvem valências físicas diversas, como também valores como disciplina, respeito e auto confiança, e isso, sem dúvida alguma, reflete na qualidade de vida deles”, ressalva o professor Rodrigo, que completa: “Por este motivo é que agradeço aqueles que vêm abraçando esta causa, nossos grandes parceiros, Agre Seguros, Oficina da Cor, Aville.com, Ienf, Cedonf, Apae, pais e amigos e A VOZ DA SERRA”.
Brasileirão regionalizado
Já faz algum tempo as reclamações sobre a fórmula de disputa do Campeonato Brasileiro fazem parte da pauta de jornalistas, dirigentes, torcedores, treinadores etc.. Os milhares de treinadores espalhados pelo Brasil sempre arranjam um modelo diferente, de acordo com pensamento próprio e para facilitar seu clube do coração.
Durante muito tempo a CBF manipulou a competição, aumentando anualmente o número de componentes, reformulou regulamentos a seu bel prazer, e tudo mais. Nas décadas de 70/80 o Brasileirão chegou a ter 96 clubes, enxertado de times sem expressão, mas para favorecer políticos em período eleitoral; em contrapartida, ganhavam algumas benesses pessoais. Houve um período em que a tabela mudava constantemente antes de ser elaborada e até durante a competição para favorecer interesses pessoais.
Desde que começou a fórmula atual, com pontos corridos, por determinação da Fifa é proibido mudar fórmula, tabela e regulamento aleatoriamente, ou seja, qualquer mudança tem que ser implantada com carência de dois anos.
Para praticamente 80% dos torcedores, o atual modelo é o ideal para o Brasil e até grande parte dos dirigentes de clubes e federações, mas esta semana já foi levantada a hipótese de mudança, e duas são as alegações dos autores do pedido de mudança: clubes copeiros e que estavam sempre nas primeiras posições estão sendo prejudicados e times sem expressão se destacam;e financeiramente . Os clubes estão em situação de risco com contratos de jogadores, folha salarial e outras despesas.
Com isso já começaram a surgir os novos modelos de campeonato e já tem gente dizendo que o melhor seria 1º turno, com pontos corridos em ida/ volta e dez clubes nas semifinais, jogando entre si, classificando quatro, depois dois para os dois jogos decisivos.
Como todo brasileiro, torcedor e envolvido na modalidade há mais de 20 anos, por conta da profissão, também tenho minha fórmula. Um campeonato brasileiro regionalizado com clubes jogando entre si, da seguinte forma:
REGIÃO SUDESTE: 20 clubes, classificando quatro: São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Portuguesa, Guarani, Ponte Preta, São Caetano, Bragantino, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo, América (RJ), Bangu, Duque de Caxias, Atlético, Cruzeiro, Ipatinga e América (MG).
REGIÃO SUL: 14 clubes, classificando três: Internacional, Grêmio, Juventude, Joinville, Avaí, Figueirense, Coritiba, Paraná, Atlético (PR), Caxias, Criciúma, Londrina, Brasil de Pelotas e Operário (PR).
REGIÃO CENTRO-OESTE: Dez clubes, classificando três: Goiás, Atlético (GO), Brasil, Taguatinga, Vila Nova, Gama, Anapolina, Operário, Serra e Guará.
REGIÃO NORTE/NORDESTE: 20 clubes, classificando quatro: Bahia, Vitória, Sport, Náutico, Santa Cruz, Ceará, Fortaleza, Remo, América (RN), Riber, Paissandu, Moto Clube, ABC, Treze, Botafogo (PB), CRB, CSA, Rio Branco (ES) e River (PI).
Desta forma sobram 14 clubes, que jogam entre si em ida e volta, classificam oito para as semifinais, quatro para as quartas de final e os dois melhores classificados fazem a final em dois jogos.
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