Seleção carioca 65 anos vence o Campeonato Brasileiro de Basquete
A seleção carioca de basquetebol, categoria 65 anos, ganhou o XXVI Campeonato Brasileiro, disputado no fim da semana passado, em Foz do Iguaçu (PR). A competição contou com mais de mil atletas, divididos a partir de 30 anos, em categorias de cinco em cinco anos. Entre atletas e familiares, a cidade de Foz do Iguaçu contou com mais de duas mil pessoas. A confraternização pela conquista do título da categoria será neste domingo, 21, no Rio de Janeiro.
Foi uma semana inteira de jogos e o Estado do Rio foi campeão geral e ganhou a maioria dos troféus, principalmente a categoria feminina, que venceu todas. O time carioca de 65 anos foi composto pelos atletas Lebian e Franco da Argentina, Travaglini, Jimmy, Jaime, Paulista, Paraná, Tony Ventura, Jurandir e Newton Baptista. O detalhe deste time é que o jogador Paulista é bicampeão mundial do campeonato de 1961. O XXVII campeonato será em 2011, na cidade de São Luiz, no Maranhão.
Roqueano e Tio Dongo fazem as
finais do Campeonato de Conselheiro
A Liga Friburguense de Desportos (LFD) realizou no fim de semana mais uma rodada da 6° Copa da Amizade Cidade de Nova Friburgo, com os seguintes resultados:
Categoria sub-15: Friburguense 2 x 1 Nova Friburgo, Grêmio 2 x 1 Saudade, São Pedro 1 x 1 Gol de Placa.
Categoria sub-17: Friburguense 3 x 0 Nova Friburgo, Grêmio 3 x 0 Saudade, São Pedro 4 x 1 Gol de Placa.
Neste sábado, 20, estarão jogando:
8h30 – Grêmio x Friburguense (Campo do Pastão), categorias 15 e 17 anos
9h – Nova Friburgo x São Pedro (Campo do Nova Friburgo), categorias sub-15 e sub-17
13h – Saudade x Gol de Placa, categoria sub-15 (Campo do Pastão)
CONSELHEIRO – Pelo 34° Campeonato de Conselheiro Paulino foram realizadas a 2° partida da fase semifinal, com Roqueano 1 x 1 Parque das Flores, nos pênaltis; Roqueano 5 x 4, e Revelação 2 x 1 Tio Dongo. Com este resultado o Tio Dongo e Roqueano estão classificados. Os jogos finais começam dia 28, entre Roqueano e Tio Dongo.
Hora de tomar atitude e mudar de hábito
As reclamações da falta de apoio no esporte friburguense já se tornaram rotina nas rodas de conversa, reuniões e encontros esportivos da cidade. Na última assembleia geral do Conselho Municipal de Esportes, novamente ouviu-se que o empresariado não apoia, que o esporte da cidade precisa mudar, que as modalidades estão acabando, que as quadras estão abandonadas, que os campos de pelada estão deixando de existir, que os ginásios estão fechados etc.. Tudo isso é verdade, mas não podemos ficar colocando culpa nas entidades responsáveis pelo desporto municipal.
Naquele momento, várias foram as vozes que disseram que a Secretaria Municipal de Esportes apoia pouco e que a Liga Friburguense de Desportos não funciona. Mas ninguém aponta o motivo. O presidente do Conselho de Esportes, José Tadeu Costa, disse que a função do conselho é fiscalizatória.
Também foram citadas as duas ou três reuniões específicas na Câmara Municipal, e que até hoje nada foi resolvido. Isso é mais do que evidente: a Câmara não tem poder de realização, e sim, de aprovação de verbas e projetos.
Outro assunto que constantemente é colocado em pauta é o abandono das quadras construídas no governo passado e a maioria dos ginásios esportivos fechados. Até aí, nada de novidade, tudo isso é real, está acontecendo e alguém precisa tomar uma atitude. Mas esses “alguens” são os próprios desportistas, começando dos três órgãos que comandam a modalidade: Secretaria Municipal de Esportes, Liga de Desportos e Conselho Municipal de Esportes. Está na hora de esquecer as picuinhas e diferenças e se unir em prol de Nova Friburgo, do esporte friburguense, que a cada ano revela valores de nível internacional em diversas modalidades. Talentos que lutam individualmente, viajando, às vezes, apenas com o dinheiro da passagem, passando fome para conquistar troféus e medalhas e, quando retornam à cidade, aparecem os inúmeros “pais das crianças” para as fotos dos jornais e câmeras de televisão.
A cidade tem dez ginásios e com belíssima estrutura para grandes eventos, sendo cinco particulares – Colégio Canadá, Colégio Anchieta, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Mercês e Friburguense – e que não têm obrigação de cedê-los, mas, mesmo assim, seus dirigentes nunca negam – quatro públicos – José Alberto Pinheiro (Conselheiro Paulino), Duas Pedras, Adhemar Francisco Combat (Olaria) e Celso Peçanha (centro da cidade). À exceção do Celso Peçanha, os outros não estão sendo bem aproveitados. Além disso, o maior da cidade, o Ginásio Esportivo Frederico Sichel, do Sesi, se tornou um elefante branco, sem utilidade, porque está mal administrado e a esperança de todos os desportistas é que a nova gerente do Sesi, Kátia Pólo, que é uma pessoa de diálogo, empreendedora e dinâmica, possa mudar esse quadro.
No que se refere aos bairros, o governo anterior construiu 19 quadras em diversos bairros, que estão também todas abandonadas, entregue a desocupados, sem segurança e sem vigilância.
Se tudo isso está acontecendo e Nova Friburgo, que já é polo de uma região, hoje se limita a pequenos eventos e à capacidade individual de alguns desportistas, é porque a política esportiva da cidade está totalmente errada. Temos que esquecer as vaidades e trabalhar por Nova Friburgo. Esquecer as diferenças com o presidente da Liga e investir na entidade, para que ela possa voltar a organizar os campeonatos e revelar valores; deixar de lado qualquer antipatia que se tenha pelo atual secretário de Esportes e ajudá-lo no trabalho de recuperação do esporte; esquecer a vaidade pessoal e, em vez de integrar o conselho de esportes para ter o nome divulgado na imprensa, atuar verdadeiramente como órgão fiscalizador e cobrar da Liga, secretaria, governo, Câmara e empresariado ações efetivas.
ÓRFÃOS DOS ESPORTES - O maior desejo de uma criança que gosta de basquete é um dia vestir a camisa do Nova Friburgo Country Clube. Desde que assumiu o NFCC, o presidente Antonio Baptista Filho tem travado sozinho uma batalha para recuperar o basquete da cidade, que acabou há dois anos, desempregando profissionais e deixando órfãos inúmeros meninos e meninas. Da mesma forma, o vôlei, futsal, handebol e outras modalidades que um dia foram destaques na cidade hoje estão empobrecidas, principalmente de apoio.
É preciso uma mudança de hábito, uma tomada de atitude enérgica, juntos, atletas, organizadores, empresários e autoridades constituídas. Unir por Nova Friburgo e acabar com esse discurso da boca para fora de que o esporte acabou. Se acabou, a culpa é de todos.
Atletas vivem dias de pura adrenalina durante “5 dias de Orientação”
A Prefeitura de Nova Friburgo, através das secretarias municipais de Esportes, Turismo e Meio Ambiente, apoiou o evento “5 dias de Orientação Brasil 2010”, promovido pela Confederação Brasileira de Orientação. Desde o dia 14 até amanhã, dia 20, a cidade consta entre as áreas mapeadas para a exploração dos atletas.
A organização escolheu os locais para receber a prova considerando os aspectos técnicos e a beleza da região Serra Verde Imperial, da qual Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu fazem parte. Durante os três primeiros dias (14, 15 e 16), a Fazenda Campestre (entorno do Parque Estadual dos Três Picos), na região de Salinas, recebeu os competidores em área composta por florestas nativas entremeadas por pastagens. Cerca de 300 atletas brasileiros e internacionais ficaram alojados em Nova Friburgo no Ginásio Poliesportivo Municipal de Olaria Ademar Francisco Combat.
A competição “5 dias de Orientação” prevê a quinta-feira, 18, livre para os atletas, sendo que nos dias 19 e 20, eles voltam a competir, mas já na Reserva Ecológica do Guapiaçu (Regua), em Cachoeiras de Macacu. Pela primeira vez a prova é realizada em cidades do Estado do Rio de Janeiro e que desejar acompanhar a aventura pode acessar o site www.5diasdobrasil.com.br ou www.cbo.org.br .
Orientação é um esporte em expansão que segue padrões internacionais (International Orienteering Federation). A partir de uma área mapeada, geralmente em meio à natureza, o atleta se desloca com o auxílio de bússola, para percorrer um certo número de pontos de controle, levando em média 90 minutos para completar o percurso, vencendo o que fizer o menor tempo.
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