Com problemas de cartões, Frizão tenta a sexta vitória na série B
Friburguense e Rio Branco jogam neste sábado, 12, às 16h, no Estádio Eduardo Guinle, em partida válida pela 8° rodada da série B do Campeonato Estadual, precedida da partida preliminar, às 15h, entre os juniores das duas equipes. O técnico Edson Souza fez o coletivo de apronto na última quinta-feira, 10, mas ainda não escalou a equipe que começa o jogo deste domingo, em face de vários problemas.
O meia Marquinhos não treinou durante a semana entre os titulares e é dúvida; em seu lugar deve entrar Marcelo; Bidú recebeu o cartão amarelo e não joga, sendo substituído por Leomir; Ricardinho foi julgado esta semana e punido com dois jogos de suspensão - como já havia cumprido um, não poderá jogar contra o Rio Branco; Zambi está gripado e é outra dúvida; Rômulo, com problemas particulares, também não tem presença garantida.
Desta forma, com todos estas questões, o técnico Edson Souza deve mandar a campo Marcos, Sergio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho, Leomir, Lucas, Jorge Luiz e Marcelo, Alves e Ricardo.
Os portões do Eduardo Guinle serão abertos às 13h para a partida preliminar de juniores. Os ingressos custam R$ 5 (arquibancada descoberta), R$ 10 (sócio) e R$ 15 (não-sócio na arquibancada coberta).
A arbitragem será composta com João Ennio Sobral, Francisco Ubirajara Neves de Oliveira, Diego Passarelo Lourenço, Marco Antonio da Silva e George Artur Ferreira Leite.
O Frizão lidera a chave com 16 pontos, enquanto o time de Campos é o 5º colocado com sete pontos em sete jogos, praticamente um ponto por jogo. O Fri também tem o melhor ataque da chave B, com 16 gols, e a defesa menos vazada, com um gol; saldo de 15 gols. Na chave A o Sendas tem o melhor ataque, com 17 gols, porém levou cinco e tem 12 de saldo.
Diante desta campanha, que é a melhor dos últimos cinco anos em começo de campeonato, os jogadores só esperam o apoio total da torcida neste sábado, lotando o Estádio Eduardo Guinle.
O adversário deste sábado
O Clube Esportivo Rio Branco é uma agremiação esportiva da cidade de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio, fundada em 5 de novembro de 1912. Suas cores são rosa e preto. O clube revelou Didi, o famoso inventor da “Folha Seca”. Sua melhor performance após a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara foi a 4º colocação no Estadual da Segunda Divisão, em 2002. Ganhou em 1980 o Campeonato Estadual de Juniores da Divisão de Acesso, o primeiro título em se tratando de divisão de base após a fusão. A tonalidade rósea dos rostos corados e sadios determinou a escolha da cor preponderante das camisas da agremiação, por sugestão, aliás, de Yayá Linhares, irmã de Celso Linhares, um dos fundadores.
Ao lado de Celso Linhares, os meninos Custódio Barroso dos Santos, Manoel Landim, Fausto Apady da Cruz Saldanha e Brasil Castilho Leão pensaram em criar um clube, pois, residindo nas imediações da Praça da República, assistiam sempre aos treinos do Goytacaz Futebol Clube, o que lhes despertou o interesse pelo esporte britânico. De início houve a fase dos treinos despretensiosos com bola de meia, mais tarde, a ideia de nome ao time. Todos os estudantes resolveram escolher para denominar a agremiação por eles arquitetada em seus sonhos juvenis a legenda Barão do Rio Branco.
A ata de fundação do clube, a exemplo do Goytacaz, Campos e Americano, não existe. A pátina do tempo se incumbiu de fazer desaparecer os documentos, que contariam em sua frieza os primeiros dias de vida destas agremiações. Os dados que relatamos foram colhidos com seus fundadores. Relatou-nos esses sucessos o senhor Custódio Barroso que, juntamente com Manoel Landim e Otacílio Barroso, participaram dos primeiros tempos da grande agremiação. Depois de fundado o clube, veio a fase mais difícil da novel agremiação, isto é, quando os meninos róseos da Praça da República deveriam enfrentar a turma adulta dos outros times.
Do time dos primeiros tempos, a tradição os trouxe os nomes dos jogadores Firmino, Batista, Custódio Barroso, Celso Linhares, Fausto Apady, Brasil, Manoel Landim, Carolino Francisco e Otacílio Barroso.
O primeiro campo do fundado Rio Branco foi na Rua Dr. Siqueira, depois na Minhocas (hoje Espírito Santo), passando depois para a Rua do Gás, Sete de Setembro e, finalmente, Parque Calabouço (hoje Parque Barão do Rio Branco). Conta hoje, em sua sede, com dois campos de futebol - o de grama nativa abriga os treinos das categorias de base, enquanto o outro é oficial do Estádio Róseo Negro, em construção.
Entre os títulos está o Campeonato Fluminense de Futebol, 1961; Vice-Campeonato Fluminense, 1958 e 1962; Campeonato Carioca da Terceira Divisão, 1984 e 2001; campeão estadual do Rio de Janeiro de juniores, 1980; Campeonato Citadino de Campos dos Goytacazes, 1917, 1928, 1929, 1931, 1949, 1958, 1961 e 1962; vice-campeão Zona Sul da Taça Brasil, 1962; campeão brasileiro de juniores 2003 (invicto), e campeão da Copa Rio 2001, sub-17.
A camisa número 1 é rosa, com detalhes em preto, e calção preto. O presidente atual é Edson Moreira dos Reis. O clube manda seus jogos no Estádio Barão do Rio Branco, tendo como mascote o carcará. O time atual é formado por Jefferson, Geovane, Douglas, Hugo e Vítor Lima; Luciano Netter, Neném, Jean Sá e Paulo Gomes Franklin e Gean. Técnico: Rubens Filho.
Jornalista friburguense é
aprovado pelo Jornal Lance
O repórter e colunista Raphael Bózeo, que começou sua trajetória jornalística em Nova Friburgo, acaba de vencer um concurso nacional do Jornal Lance. Ele participou da 6ª edição do Programa Craque do Futuro, concurso do Lancenet, destinado a encontrar novos talentos no jornalismo esportivo em todo o país. Após quase sete meses de duração, três estudantes foram escolhidos por um grupo de editores do site e do jornal e passarão por um estágio de uma semana, numa das redações do Lance.
Antes de participar do concurso, Raphael Bózeo estava atuando no Jornal Diário Costa do Sol, em Macaé, como repórter, acompanhando o dia a dia do Macaé Esporte. Ele é nascido na Capital do Petróleo, mas tem uma história interessante ligada à Nova Friburgo. Em 2005 Raphael iniciou o curso de Engenharia Mecânica, no IPRJ/Uerj, em Nova Friburgo, concluído no fim de 2009. Neste período ele liderou o Centro Acadêmico da faculdade, além de organizar o Junfri 2009.
Em 2010 se transferiu para sua cidade natal, Macaé, para realizar o sonho de fazer jornalismo esportivo. “Fico muito feliz com este prêmio e agradeço a minha família e amigos. Macaé é minha natal, mas Nova Friburgo também mora no meu coração. Sei que muita gente torceu por mim e agradeço a todos”, disse.
Os três vencedores do concurso foram Danilo Sardinha, que cobriu o São José; Gabriela Chabatura, que cobriu o São Bernardo e o São Caetano; e Raphael Bózeo, que fez a cobertura do Macaé Esporte.
Escolinha do Bimba tem inscrições abertas
Projeto completou 35 anos em 2010
Qual garoto friburguense nunca jogou ou ouviu falar na Escolinha do Bimba? O sucesso e tradição permanecem durante 35 anos, de geração a geração, sempre com o mesmo carinho e dedicação de Carlos Weber Jaccoud, o Bimba, coordenador do projeto, que completou 35 anos em 2010 e é o maior revelador de novos talentos do tricolor.
A escolinha, que funciona no Estádio Olávio Fonseca Coelho (Campo do Serrano), está com inscrições abertas. Vale lembrar que alguns jogadores profissionais, como Felipe (vice-campeão da Copa do Brasil pelo Botafogo, em 1999) e Rafael Galhardo (lateral do Flamengo), deram seus primeiros chutes no Estádio Olavio Fonseca.
Além do esporte, os alunos aprendem disciplina e boa conduta em casa e na escola. Mais que uma escolinha de futebol, uma lição de vida.
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