Giuliano Casarini está otimista para a disputa do 24° brasileiro de jet ski
O piloto Giuliano Casarini, de São Paulo (SP), está otimista para a disputa do 24º Campeonato Brasileiro de Jet Ski, que será aberto nos dias 19 e 20 deste mês, no Rio Tietê, em Barra Bonita (SP). Ele competirá na categoria Runabout Turbo GP, considerada a Fórmula 1 da modalidade. O campeonato tem previstas outras três etapas e ao término definirá os brasileiros que disputarão o Mundial, de 1º a 9 de outubro, em Lake Havasu, no Arizona (EUA), e Casarini quer fazer parte deste grupo.
Considerado um dos melhores pilotos da nova geração, Casarini conquistou o título brasileiro em 2010, na categoria Runabout Aspirado. “Foi muito bom o campeonato passado, pois venci a segunda principal categoria de forma incrível. Meu jet principal não ficou pronto para a primeira etapa e, com isso, fui mal na disputa. Nas demais etapas precisava vencer todas as baterias para conquistar o título, e foi isso que aconteceu”, recorda.
Em relação à preparação para esta primeira etapa do 24º Campeonato Brasileiro de Jet Ski, em Barra Bonita, Casarini explicou que não conseguiu realizar a pré-temporada da forma como queria, por compromissos pessoais e comerciais, e treinou menos do que deveria. “Este ano vou disputar uma categoria nova, que já tive a oportunidade de participar de algumas baterias em 2010, sem grandes pretensões. Nessa temporada é que será para valer e tentarei chegar ao título”, acrescenta o piloto da capital paulista.
Casarini lembra que para lutar pelo título é fundamental não cometer erros e que é melhor uma má colocação numa bateria do que uma queda, pois o campeonato não é longo. Tentará lembrar, durante as corridas, das melhores atitudes a tomar e assim conseguir boas posições para brigar pelo título do campeonato. Ele adiantou que terá um equipamento bastante competitivo. “É um jet de alta performance, e também não pude treinar muito, para não desgastá-lo”, completou.
A programação da primeira etapa do 24º Campeonato Brasileiro de Jet Ski tem início no dia 18, com a recepção dos pilotos e acerto dos motores. No dia 19, das 9h às 11h30, acontecem as inscrições dos pilotos e vistoria. Das 12h às 13h30 estão marcados os treinos oficiais e às 14h será realizada a primeira série de bateria do circuito fechado. Às 16h está programada a primeira série do Freestyle e às 17h a tomada de tempo da Super Course. À noite, às 20h, haverá show de música e jet ski, com destaque para o Freestyle (manobras livres) e queima de fogos.
No dia 20 a movimentação tem início às 11h, com a disputa da categoria Super Course; às 13h acontece a disputa da segunda série de baterias do circuito fechado. A partir das 15h os pilotos inscritos no Freestyle fazem a segunda série de apresentações. Na sequência haverá entrega de prêmios.
No 24º Campeonato Brasileiro de Jet Ski – BJSA serão disputadas as seguintes categorias: Ski Junior; Ski Stock, Limited e GP; Runabout - Junior; Aspirado Novatos, Stock, Limited e GP; turbo, Stock, Limited e GP; Supercourse – Stock, Limited e GP ; e a pedidos, Sport – Aspirados Stock, Limited e GP.
A primeira etapa do 24º Campeonato Brasileiro de Jet Ski é uma realização da Associação Brasileira de Jet Ski, com homologação da International Jets Sports Boating Association e apoio da Prefeitura Municipal de Barra Bonita e do Portal do Jet (www.jetski.com.br). Outras informações nos sites www.bjsa.com.br e www.jetski.com.br.
(fonte: Renato Fabretti, rfabretti@terra.com.br)
Vinte escalas e um só destino
Frizão cruza Estado para retornar à elite do futebol carioca
Vinícius Gastim
A tão comentada frase “longa caminhada de retorno à elite do futebol carioca” não tem só seu lado poético. Basta observar alguns números para compreender o sentido na prática.
Somente nesta primeira fase do campeonato carioca, o Friburguense realizará nove viagens (três já foram feitas). Entre as mais variadas localidades, o tricolor visitará seis cidades diferentes. Serão percorridos cerca de 2.150 quilômetros, somando as distâncias de ida e volta, num espaço de dois meses. Campos é o município mais distante a ser visitado pelo time de Edson Souza.
Se levarmos em conta a velocidade média de um ônibus, em torno de 80 km/hora, o elenco tricolor passará 26 horas e 30 minutos na estrada, somando ida e volta. Considerando que um ônibus faça três quilômetros/litro, serão gastos cerca de 720 litros de combustível. Dados que dimensionam o tamanho do desafio tricolor.
Confira os destinos e as distâncias do Frizão na primeira fase:
Friburguense x Sampaio Corrêa
Nova Friburgo - Saquarema: 85 km, 1h05
Friburguense x Tigres do Brasil
Nova Friburgo - Xerém: 100 km, 1h20
Friburguense x CFZ
Nova Friburgo - Rio de Janeiro: 110 km, 1h25
Friburguense x Ceres
Nova Friburgo - Bangu: 110 km, 1h25
Friburguense x Portuguesa
Nova Friburgo - Ilha do Governador: 110 km, 1h25
Friburguense x Quissamã
Nova Friburgo - Quissamã: 130 km, 2h
Friburguense x Cardoso Moreira
Nova Friburgo - Cardoso Moreira: 145 km, 2h15
Friburguese x Rio Branco
Nova Friburgo - Campos: 160 km, 2h40
Friburguense x Artsul
Nova Friburgo - Nova Iguaçu: 125 km, 1h40
TOTAL IDA E VOLTA: 2.150 quilômetros de estradas, 26h30m dentro do ônibus e 720 litros de combustível consumidos.
Paulista de Jundiaí abre as portas
do futebol brasileiro para iraniano
Miguel Meleiro Jr
O perfil do boleiro brasileiro é bem conhecido: irreverente, fã de churrasco, cerveja, acompanhado de belas mulheres e adepto das famosas “resenhas com os parças”. É possível viver nesse meio sem falar uma palavra em português, não comer carne vermelha e tampouco tomar bebida alcoólica, recluso num alojamento de estádio e recebendo um salário mínimo?
Khshayar Karembyk Tehrany, mais conhecido como Salar, tem o desafio de provar que sim. O garoto de 19 anos está prestes a ser o primeiro iraniano a atuar como profissional no futebol brasileiro. Descubra quem é Salar, o iraniano que joga futebol no Brasil.
No ano passado os dirigentes da federação local iniciaram projeto para desenvolver o esporte. Salar, considerado promissor, é bem relacionado. Seu pai é amigo do comandante da entidade iraniana, que acionou Mohamad Tabatabei. Residente no Brasil, ele pediu ajuda ao ex-jogador João Carlos Dispati, que por sua vez conhece há muitos anos Marcos Bonequini, gerente de futebol do Paulista. Após tentativas frustradas, o clube de Jundiaí, integrante da elite do Campeonato Paulista, abriu as portas para Salar.
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