Esporte - 1º de abril

quarta-feira, 01 de abril de 2009
por Jornal A Voz da Serra

Como será a série D 2009No apagar das luzes de 2008, a Confederação Brasileira de Futebol modificou todo o esquema de realização das séries C e D do Campeonato Brasileiro. Com isso a entidade nacional deu nova dinâmica às duas competições, criando o ascenso e o descenso.

Em virtude da classificação de 2008, o Friburguense participará na série D, com critérios bem diferentes das outras. Serão 27 clubes; de São Paulo, 3; do Rio de Janeiro, 3; de Minas Gerais e os outros estados competirão com um representante cada. Os critérios de escolha são de acordo com o número de representantes de cada estado na série A, exemplos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A competição deve começar no fim do mês de julho e este ano serão três clubes desses estados, porque não houve descenso da série C, que foi criada no fim do ano passado. A partir de 2010 subirão dois e cairão dois.

Hoje o estado do Rio tem dois classificados: o Macaé, que tem a melhor campanha dos times pequenos no Campeonato Carioca, e o Madureira, vice-campeão da Copa Rio 2008, o terceiro classificado é o vice-campeão da Copa Rio 2009, que já está sendo disputada com os times da segunda divisão.

Diante disso, o Friburguense tem que se preocupar em vencer os dois jogos que faltam no estadual, para acumular pontos e torcer ainda por resultados adversos dos adversários diretos.

CBF pode mudar ranking do campeonato brasileiro

Parece brincadeira, mas é verdade. Em grande evento na semana passada, na sede do Palmeiras, que contou com a presença de dezenas de dirigentes do futebol brasileiro, foi lançado um movimento e apresentado dossiê que pede a unificação dos títulos do Campeonato Brasileiro, a partir de 1959 e não de 1971, como acontece hoje em dia. A ideia é encabeçada por Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Botafogo, Fluminense e Bahia, campeões da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, competições nacionais daquele período. O documento com a solicitação será encaminhado pelos seis clubes à CBF, que analisará o caso.

Caso a decisão seja aprovada, o ranking nacional e a conquista de títulos será:

08, Palmeiras: 1960/1967/1968/1969/1973/1974/1993/1994

08, Santos: 1961/1963/1965/1962/1964/1968/2002/2004

06, São Paulo: 1977/1986/1991/2006/2007/2008

04, Flamengo: 1980/1982/1983/1992

04, Corinthians: 1990/1998/1999/2005

04, Vasco: 1973/1989/1997/2000

03, Internacional: 1975/1979/1976

02, Grêmio: 1981/1996

02, Botafogo: 1968/1995

02, Fluminense: 1970/1984

02, Bahia: 1959/1988

02, Cruzeiro: 1966/2003

01, Atlético (MG) 1971

01, Atlético (PR) 2001

01, Coritiba: 1985

01, Guarani: 1978

01, Sporte Recife 1988

Diante disso, o estado de São Paulo passará a deter o maior número de títulos conquistados: 27 conquistas; 8, Palmeiras e Santos; 6, São Paulo; 4, Corinthians, 1, Guarani. O Rio de Janeiro vem a seguir, com 12: 4 do Flamengo; 4, Vasco; 2, Botafogo; 2, Fluminense. O Rio Grande do Sul ficou com cinco títulos: 3 do Internacional e 2 do Grêmio.

O pedido ainda depende de aprovação da CBF, mas tudo já está praticamente definido para concretizar esta mudança, porque os clubes diretamente envolvidos estão movimentando suas torcidas, no sentido de pressionar a entidade nacional.

Falando sério

Jesus é insubstituível

Péssima a comparação do núcleo do Flamengo no jornal Lance de domingo passado, comparando Jesus Cristo ao jogador Josiel, um dos artilheiros do campeonato carioca. O título “Jesus é o artilheiro” na reportagem sobre o jogo do Flamengo foi de um tremendo mau gosto, porque nenhum ser vivo pode ser comparado ao salvador da humanidade.

Aliás, o jornal ultimamente tem feito comparações esdrúxulas com grandes personagens da história, que em vida foram destaques na educação, cultura, esportes etc.

Se a torcida apelidou o jogador de Jesus, um grande jornal como o Lance não pode corroborar isto, porque Jesus Cristo foi, é e sempre será milhões de anos-luz superior a um simples jogador que se destaca no momento e que daqui a alguns meses pode cair no esquecimento. Jesus Cristo não é esquecido nunca.

O próprio jogador, evangélico de profissão religiosa, não concordou com o apelido e já pediu a torcida para não compará-lo com aquele que um dia foi crucificado para salvar a humanidade. Resta agora a imprensa fazer o seu papel e não ficar alimentando brincadeiras que, diga-se de passagem, são de muito mau gosto.

Nova Friburgo, cidade do basquete

Presidente das confederações Brasileira e Sul-Americana apresenta ao prefeito projeto de um Centro de Excelência da modalidade

(SECOM) O prefeito Heródoto Bento de Mello recebeu em seu gabinete, ao final da tarde de sexta-feira, 27, o presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB), Gerasime Grego Bozikis, que também é, desde a semana passada, presidente da Confederação Sul-Americana. Acompanhado do empresário Antonio Américo Pecly Ventura, o Tony, que também é jogador veterano de basquete, Grego apresentou ao chefe do Executivo friburguense proposta para implantação em Nova Friburgo de um complexo esportivo voltado especificamente para a modalidade. O projeto, denominado Cidade do basquete, será destinado a um centro de treinamento oficial da Confederação no município.

Em princípio, como fez questão de destacar, a proposta apresentada trata-se apenas de sugestão a ser melhor discutida. O presidente da Confederação, no entanto, entregou ao prefeito um croqui do projeto arquitetônico, constando de um conjunto com ginásio esportivo, quatro quadras principais articuladas, piscina semiolímpica, arquibancadas, pista de atletismo, vestiários e rouparias, além de dependências para medicina rápida e setores administrativos. Um hotel-alojamento para os atletas e restaurante também fazem parte do plano, cujo total de área construída chega a 10 mil m². Valores totais do projeto e parcerias com o poder público e iniciativa privada para viabilizá-lo ainda serão discutidos posteriormente. O presidente Grego, no entanto, não descartou a possibilidade do patrocinador da Confederação, a Eletrobras, ser um parceiro da iniciativa.

LEI DE INCENTIVOS FISCAIS

Segundo ainda o próprio Grego, o Ministério dos Esportes também disponibilizaria verbas para as obras, sendo que a CBB também está inscrita na lei de incentivos fiscais, através da qual poderá captar recursos financeiros. De acordo ainda com o presidente, é grande o volume de treinos para as temporadas anuais. “Agora, por exemplo, são 24 seleções treinando para as mais diferentes competições. Temos atletas treinando em Osasco, Teresópolis e Jundiaí, sendo que para a Confederação, evidentemente, é muito melhor concentrá-las no mesmo local”.

Segundo Grego, além dos treinos, sempre se realizariam jogos da Seleção Brasileira e a intenção também será integrar a cidade nos eventos, com oficinas e competições para formação de atletas locais.

De imediato, o prefeito Heródoto externou todo o seu entusiasmo pela proposta. “O poder público pode tornar isso possível, com a coordenação de vocês”, disse, acrescentando que também se encarregaria de estudar local e parcerias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade