Especial Dia dos Namorados: e não é que deu match?

Aplicativos de paquera são responsáveis pela união de muitos casais friburguenses
sexta-feira, 09 de junho de 2017
por Guilherme Alt, com fotos de arquivos pessoais
Michelli e Daniel cruzaram o mesmo caminho 17 vezes antes de se conhecerem
Michelli e Daniel cruzaram o mesmo caminho 17 vezes antes de se conhecerem

Dos casamentos arranjados, namoro de sofá supervisionado rigorosamente pelos pais, aos aplicativos de paquera pelo celular, podemos traçar a linha evolutiva dos flertes. O fato é que encontrar sua alma gêmea de uns tempos pra cá ficou um pouco mais fácil.

Como muita coisa hoje em dia, achar o par ideal pode estar a apenas um clique. Os muitos aplicativos de relacionamento possibilitam usar a arte do flerte aliada a um cardápio recheado de candidatos a futuro “mozão”. São muitos os casais que já se esbarraram pelo Tinder, Happn, Badoo, Lovoo, entre outros apps, e depois engataram em relacionamentos sérios, noivados e até casamentos.

Selecionamos alguns “matchs” friburguenses e outras histórias interessantes para contar como tudo começou.

Izabella Vanzillota & Igor da Fonseca:

“Eu e o Igor demos match no Tinder. Apesar de termos gostado um do outro, nós não conversamos logo de cara, na verdade demorou um mês. Marcamos de ir ao cinema duas vezes. Na primeira eu furei. Tinha feito um procedimento dentário e estava com a boca inchada. Acabei inventando uma desculpa e remarcamos. Até que um dia nos encontramos no Mais 1. Na verdade passamos um pelo outro sem nos falarmos. Mais tarde naquela noite ele veio falar comigo. Conversamos um pouco, ficamos juntos e desde então não nos separamos mais. Há um ano o Tinder nos uniu”.

Michelli Neves & Daniel Trindade:

“Nos conhecemos no Happn. Quando abri o app, pude ver que o Daniel tinha passado pelo mesmo caminho que eu 17 vezes. Fiquei curiosa, então dei um like na foto dele e, para a minha felicidade, ele já tinha dado like na minha também. Começamos a conversar no mesmo dia. A conversa no app durou quase 30 dias, e nesse tempo ele insistia em me conhecer, mas eu fugia. Um dia aceitei. Quando ele chegou no restaurante eu já o tinha visto de longe, mas ele não tinha me visto ainda. Ele parou na entrada do restaurante, respirou fundo e entrou. À noite saímos juntos para jantar. Desde então estamos juntos”.

Sabrina Sueira & Rafael Castro Silva:

“Conheci meu noivo pelo Happn, em 2015. Estava a trabalho na Ilha do Governador e tinha instalado o app naquela noite. Fui almoçar no shopping, ao lado da empresa que tinha ido atender por lá. Como a pessoa aqui é pobre e depois que saiu do shopping ficou sem net, só fui ver que ele também tinha me curtido quando cheguei em Friburgo. Começamos a conversar, em duas semanas ele me pediu em namoro com um vídeo que gravou e me enviou. Eu respondi que sim, com um vídeo todo fofo. Ele veio de ônibus para Friburgo e me fez uma surpresa. Quase enfartei! O Rafael tinha me dito que um amigo passaria por aqui e  me entregaria uma lembrança. Me pediu que esperasse esse tal amigo na Rodoviária Sul. Então fiquei encucada e fui para a rodoviária  esperar um cara que eu nem sabia quem era, com o pensamento de rolar uma carona depois para o Centro da cidade. Mas quem apareceu foi ele. Nos vimos mais algumas vezes e no dia 16 de março ele veio pra ficar. Moramos juntos desde então”.

Isabela Leite & Paulo Gomes:

“Eu conheci o Paulinho nos Jogos Universitários de Nova Friburgo (Junfri) em 2015. Quando terminou a competição, o time de futsal da Universidade Rural (UFRRJ), do qual que ele faz parte, criou um grupo no WhatsApp com meu time de handebol da UFF, e lá todo mundo se conheceu. Um dia ele me chamou no privado pra conversar sobre meu status do WhatsApp, que era “greve”, e assim nós começamos a nos falar. A galera da Rural que estava no grupo era muito animada e alguns deles toparam ir no evento em Cabo Frio que a gente (da UFF) ia participar. Como o Paulinho ia para esse evento também, começamos a nos falar com frequência, até o dia do evento. Depois daquele momento a gente não se desgrudou mais. Quando terminou, voltei para Friburgo e ele, para Campo Grande, no Rio. A saudade foi tomando conta. Estamos namorando há um ano e quatro meses e só pensamos em um futuro em que haja um na vida do outro”.

Letícia Rangel & Edigar Botelho:

“Quem diria que a academia iria unir alguém. Estava malhando quando surge um ser todo pomposo na minha frente, trabalhando os bíceps. Dali para frente, passei a admirar aquele homem tão bonito. Quando, um belo dia, o ser puxa assunto sobre rock, minha paixão. Foi amor à primeira vista. Depois de dias conversando pelo WhatsApp, combinamos de nos encontrar em plena sexta-feira de carnaval. O que era para ser só um beijo na sexta de carnaval se estendeu a semana inteira e estamos até hoje, completamente apaixonados um pelo outro. Também somos fitness. Casal que malha junto e escuta rock junto cresce junto”.

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