Especial Dia do Idoso: esses moços que aprenderam a curtir a vida

Velhice com falta de prazer e de energia é coisa do passado: descubra como enfrentar o passar do tempo com alegria
sábado, 30 de setembro de 2017
por Ana Borges e Alerrandre Barros
Especial Dia do Idoso: esses moços que aprenderam a curtir a vida
Todo mundo quer envelhecer da melhor maneira, ter uma vida longa e satisfatória, acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação e segurança. A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou o termo “envelhecimento ativo” para expressar o processo de conquista dessa visão. Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. O ativo apica-se tanto a indivíduos quanto a grupos populacionais.

Deixar o passado no passado e viver o presente, de preferência, intensamente
Encontrar a felicidade nas mais diversas áreas da vida é o objetivo de muitas pessoas, afinal, ela é o combustível que move o indivíduo no seu dia a dia. Entre as principais áreas estão a profissional, sentimental e, claro, a familiar. Sabemos que não existe uma fórmula exata para encontrar a felicidade e que ela nem sempre está relacionada com a aquisição de bens materiais. Porém, algumas medidas tomadas diariamente ajudam qualquer pessoa, independente de cor, sexo ou religião, a ser mais feliz.

Para começo de conversa, seja lá o tipo de vida que se tenha, como passa o dia e as atividades que realiza, tem que gostar do que faz, sem necessariamente pensar no retorno que terá – seja esse retorno financeiro ou por destaque – e viver cada momento de uma vez. Ou seja, deixar o passado no passado e viver o presente, de preferência,  intensamente. Ser positiva e agir como tal é uma boa maneira de se posicionar diante da vida: pessoas positivas são mais racionais e, além disso, costumam ver mais o lado bom nos acontecimentos ou nas pessoas. Para pensar, normalmente, de maneira positiva, especialistas recomendam que, ao passar por uma situação turbulenta, feche os olhos e sorria. Nem sempre é possível, muito menos parece fácil. Em algumas situações, impossível. Mas não custa tentar.  

Um jeito de ser um idoso feliz

À medida que você avançar pela vida e pelas várias transições que ela acarreta, inclusive a chegada dos 60, 70, 80 anos, descobrirá que uma atitude otimista pode tornar seus dias mais prazerosos e menos estressantes. Mas você sabia que sua atitude também cumpre uma função não apenas em relação a até que ponto você viverá bem, como também em relação a até quanto tempo você poderá viver? Sua mente e seu corpo estão intimamente ligados. Os otimistas têm vida mais longa. Existem cada vez mais indícios de que ser otimista ou pessimista tem um efeito sobre a saúde. Por exemplo: um estudo holandês publicado em 2004 descobriu que os idosos com um temperamento otimista  – pessoas que em geral esperavam coisas boas ao invés de coisas ruins – viviam mais tempo do que aqueles que tinham tendência a esperar catástrofe e tristeza.

Agora você pode estar se perguntando: como posso cultivar o otimismo na minha vida? Em geral, as pessoas não optam por ser otimistas ou pessimistas. Sua atitude para com os acontecimentos da vida é provavelmente uma combinação de genética, ambiente na infância e experiências de vida.  Se seus pais tendiam a ser mais pessimistas do que otimistas, você também pode ser. Porém, isso não significa que você esteja preso à sua atitude. O pessimismo pode ser mutável até certo grau. Ao estar ciente das formas pelas quais seu ponto vista o deixa abatido ou influencia seu modo de pensar, você poderá ser capaz de ver alguns acontecimentos de uma maneira diferente e viver mais feliz.

Estatuto do Idoso

Em 1982, a ONU elaborou, em Viena, na Áustria, a primeira Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento, a partir da qual foi elaborado um Plano de Ação Internacional sobre o Envelhecimento, com 62 pontos, que passaram a orientar as reflexões, legislações e ações posteriores a respeito do idoso. Na Assembleia Geral de 1991, a ONU aprovou a Resolução 46/91, que trata dos direitos dos idosos. Os princípios dessa resolução norteiam as discussões contemporâneas sobre a situação do idoso, entre eles, os da autorrealização e da dignidade.

Em 1º de outubro de 2003 foi aprovada a Lei nº 10.741, que tornou vigente o Estatuto do Idoso. Desde 1994 (Lei nº 8.842) o Estado brasileiro já havia inserido a figura do idoso no âmbito da política nacional, então respaldado pela criação do Conselho Nacional do Idoso. Com a criação do estatuto, o Brasil começou a incorporar à sua jurisprudência resoluções de organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

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