Já em sua segunda edição, o coletivo “Elas e as Letras”, organizado por Aldirene Máximo e Julie Veiga, reúne textos de mulheres escritoras sobre diversidade e resistência. O primeiro livro da série, publicado em janeiro deste ano, contou com a participação da escritora friburguense Laryssa Frezze, de 28 anos, e que já foi colunista de A VOZ DA SERRA, em 2013.
“Para que a nossa verdade exista no mundo, é preciso manifestá-la e essa coletânea manifesta o olhar múltiplo da feminilidade. E que felicidade é fazer parte dela, ‘Elas e as Letras’ conta com dois contos meus, chamados orgânicos. São eles: ‘Breve conto do fio’ e ‘Yande Yari Leveza’, gosto muito desses contos e me emociona a ideia de que eles chegarão a mais pessoas. Me emociona essa coisa de poder viajar às mentes através de palavras”, diz Laryssa sobre a sua participação.
O livro, publicado pela Versejar Edições Literárias, reúne poemas, crônicas, contos e manifestos de 58 mulheres. Para participar, as escritoras se inscreveram em um edital de ampla concorrência, sendo selecionados os melhores textos para compor a coletânea, que foi lançada oficialmente na última quarta-feira, 8, em uma noite de autógrafos, realizada na Casa das Rosas, no bairro Bela Vista, em São Paulo.
Laryssa é formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente ela reside no estado paulista, onde leciona para alunos do 7º e 8º ano. Durante seu tempo de colaboração com A VOZ DA SERRA, ela escreveu contos e crônicas publicados no antigo caderno Light, hoje substituído pelo “Caderno Z”. Em 2010, também em Nova Friburgo, ela foi agraciada com o primeiro e o segundo lugares na categoria “Melhor Conto”, em concurso literário promovido pelo Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo.
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