Desde a semana passada, dezenas de escolas que foram afetadas pela tragédia do dia 12 de janeiro estão sendo recuperadas por empresas designadas pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) e Secretaria Municipal de Obras, que estão efetuando obras, reparos, retirada de lama e de entulhos, pinturas, entre outras ações. As unidades escolares deverão ser liberadas até o próximo dia 7, para serem preparadas para o início do ano letivo, que ficou estabelecido para o dia 21 de fevereiro. Como algumas unidades precisarão de cuidados que levarão mais tempo, o prefeito Dermeval Barboza Moreira Neto e o secretário municipal de Educação, Marcelo Verly, estabeleceram ainda duas outras datas para que haja tempo hábil para arrumar todas as escolas: 28 de fevereiro e 14 de março, após o carnaval, para o início do ano letivo nas escolas mais afetadas.
Além disso, como três unidades não poderão voltar a ser usadas, locais alternativos estão sendo procurados para que as crianças voltem a estudar dentro das datas estabelecidas. A Creche Izabel Jovelina Monteiro, no Rui Sanglard, foi soterrada em quase sua totalidade. A Creche João Batista Faria, conhecida como Cabrita, no bairro Vilage, está interditada por queda de barreira. E a Escola José Alves de Macedo, em Conquista, só teve sua fachada preservada.
Com base no diagnóstico de cada unidade, realizado pelas direções das unidades escolares, a Secretaria de Educação levantou os bens a serem repostos, desde mesas e cadeiras até computadores, passando por material didático, brinquedos e geladeiras. Com base neste levantamento, Marcelo Verly enviou ao Ministério da Educação pedido de apoio para a reposição do que foi perdido, com a máxima urgência, para que as escolas voltem a funcionar completamente equipadas. O levantamento completo de todas as unidades foi entregue na última segunda-feira, 31 de janeiro, ao prefeito Dermeval Barboza Moreira Neto, e servirá de base para todas as necessidades emergenciais da Educação, bem como ações estruturantes de curto, médio e longo prazos.
Educação pede ajuda ao
MEC para repor patrimônio
A catástrofe do dia 12 de janeiro prejudicou dezenas de unidades da rede municipal de ensino. Houve significativa perda patrimonial, desde mesas e cadeiras, até computadores. A Secretaria Municipal de Educação concluiu levantamento e enviou ao diretor de Articulação dos Sistemas de Ensino da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Romeu Caputo, pedindo o apoio do MEC na reposição de tais itens.
A pedido do prefeito Dermeval Neto, o secretário de Educação, Marcelo Verly, tem mantido contato com o diretor com o objetivo de agilizar a compra do material levantado com a maior rapidez possível, para que, tão logo sejam concluídas as obras nas unidades que passam por reformas, estas possam ser reequipadas e iniciado o ano letivo de 2011.
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