ENTREVISTA - Cesar Maia

quarta-feira, 01 de outubro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
ENTREVISTA - Cesar Maia
ENTREVISTA - Cesar Maia

Na noite de sexta-feira, 19 de setembro, o candidato ao Senado Federal pelo DEM, César Maia, procurou a redação de A VOZ DA SERRA para apresentar algumas de suas propostas para o cargo.

 

A VOZ DA SERRA: O senhor tem focado sua campanha na valorização da experiência política...

Cesar Maia: Na minha vida pública eu fui secretário de Fazenda, deputado federal constituinte, deputado federal, prefeito da capital três vezes e vereador.


E de que forma essa experiência pode reverter num mandato de senador mais proveitoso?

Os assuntos que vão ser discutidos são de imensa complexidade, que exigem conhecimento profundo de gestão pública. Estamos falando de reforma tributária, reforma política, lei das licitações, lei do pacto federativo, lei do sistema financeiro. Isso não se improvisa. Plenário do senado exige a presença da tribuna argumentando e discutindo, isso é fundamental. O Rio hoje está com o Francisco Dornelles, e ficar sem ele é ficar sem representação, sem senador. Essa é a questão básica que a gente procura dizer na televisão, durante toda a campanha, para que o leitor vá assimilando isso, que ele vá entendendo que precisa analisar o voto dessa maneira e vá multiplicando. A eleição de senador é curiosa no Brasil, se decide na última semana.


De forma mais específica, o que o senhor teria a dizer ao eleitor da Região Serrana?

Eu já fui secretário de Fazenda e já trabalhei muito nessa região. Aqui mesmo em Friburgo eu recuperei o setor de lingerie, recuperei a indústria metal-mecânica e tenho uma experiência muito grande em relação ao desenvolvimento econômico do Estado. Acho que todas as linhas de desenvolvimento econômico, num momento de crise grande da economia brasileira, vão exigir que o governador e seu senador sejam capazes de pensar, formular e entender as demandas do empresariado e aportar com ideias e decisões, que são decididas pelo Senado.


Um dos maiores problemas do Brasil tem a ver com a enorme quantidade de acidentes de trânsito. A cidade do Rio de Janeiro perdeu o autódromo em Jacarepaguá, para a realização das obras no parque olímpico. O senhor apoiaria a criação de um novo autódromo?

Há uma decisão na justiça garantindo que não se podia começar o parque olímpico sem antes começar a construção do novo autódromo em Deodoro. Eu estou espantado de não se ter feito isso. É uma obrigação assinada por todos os pares naquele momento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, porque foram instalados equipamentos na área do autódromo, sem entrar no autódromo propriamente dito. E para começar as obras do parque olímpico, era preciso antes ter começado a do autódromo.



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