Em solenidade que contou com as presenças do governador Sérgio Cabral e do presidente do Conselho de Administração do Grupo Energisa, Ivan Botelho, a concessionária de energia elétrica de Nova Friburgo lançou quarta-feira, 6, a pedra fundamental das obras de construção das três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Caju, Santo Antônio e São Sebastião do Alto, localizadas na Bacia do Rio Grande, na região Centro-Norte fluminense. Entre as autoridades, também prestigiaram o evento o diretor-presidente do Grupo Energisa, Ricardo Botelho, o conselheiro Antônio José de Almeida Carneiro, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Heródoto Bento de Mello, além de vários deputados federais e estaduais.
Ivan Botelho falou sobre a confiança que a Energisa tem no mercado de energia e o pioneirismo do grupo em construção de PCHs. “A Energisa testemunhou fases de bonança e de crises no setor, mas nunca desistimos e no próximo triênio pretendemos investir R$ 1,4 bilhão”, disse. Ricardo Botelho também destacou o momento especial pelo qual passa o Grupo Energisa retomando os investimentos em geração de energia, “setor em que a experiência do grupo remonta de longa data, desde 1905”.
Em março de 2009 o Grupo Energisa iniciou as obras de construção destas três PCHs, que movimentarão R$ 200 milhões em investimentos para a região dos municípios fluminenses de Santa Maria Madalena, Bom Jardim e São Sebastião do Alto, gerando cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos no pico da obra, fato destacado pelo governador Sérgio Cabral ao agradecer aos empresários por acreditar e investir no Brasil. “Precisamos celebrar o início destas obras que trazem desenvolvimento econômico através da energia. As PCHs são importantes para a região e trazem geração de emprego”, ressaltou.
O início da operação das três usinas está previsto para o segundo semestre de 2010 e a capacidade instalada será de 31 MW de geração, suficientes para fornecer energia elétrica a uma cidade de cem mil habitantes, e produção anual de 158,03 GWh.
A construção dos três empreendimentos ficará sob a responsabilidade da Empa, sendo que a empresa Weg fornecerá o conjunto de turbinas, geradores, equipamentos auxiliares elétricos e de subestação. As empresas Engecon e Mek Engenharia serão responsáveis pela montagem dos equipamentos e dos projetos básico e executivo, respectivamente.
Segundo a Energisa, os três empreendimentos cumprem todas as exigências ambientais. Este fato foi destacado na solenidade por Ricardo Botelho. “Teremos todos os cuidados ambientais para manter um desenvolvimento sustentável. As PCHs são a grande solução, principalmente porque trazem impacto ambiental mínimo”, disse. Para exemplificar foi citado que as usinas da Energisa evitarão a emissão de 30 mil toneladas/ano de CO2 na atmosfera. Ainda segundo ele, além disso as pequenas centrais elétricas trarão vantagens sociais para a comunidade, como melhoria e/ou recuperação de estradas de acesso, recolhimento do Imposto Sobre Serviço (ISS) em favor das Prefeituras durante a vigência das obras e o uso múltiplo dos reservatórios para atividades de recreação e lazer.
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