Começou a valer na última segunda-feira, 1º, o novo valor da bandeira tarifária vermelha — patamar 1, conforme decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de eletricidade consumidos, os clientes das concessionárias de todo o país, pagarão R$ 3 e não mais os R$ 4,50 que estava em vigor desde agosto do ano passado. Com a redução, o impacto final nas faturas será de até 3%.
A criação de dois patamares para a bandeira vermelha, o número 1, com a cobrança de R$ 3, e o número 2, de, R$ 4,50 para cada 100 kWh, foi a medida encontrada pela Aneel para reduzir o valor na cobrança extra de energia que vinha desagradando a maioria dos consumidores. A decisão é uma resposta à redução do custo de energia, devido ao desligamento de termoelétricas, o que só foi possível graças ao aumento dos níveis dos reservatórios do Sul e Sudeste — provocado pelo aumento das chuvas — e ao começo da operação de novas hidroelétricas.
A Aneel reduziu também o valor da bandeira amarela — que ainda não foi acionada — de R$ 2,50 para R$1,50. No entanto, o órgão alerta que “mesmo com a melhoria no cenário de geração de energia elétrica, o sinal para o consumo ainda deverá permanecer com a bandeira vermelha, o que exige dos consumidores o uso eficiente de energia elétrica e o combate ao desperdício”.
A queda no valor sinaliza também que o país saiu do segundo patamar da bandeira vermelha, quando a situação era mais grave. No próximo dia 26, a agência anunciará qual bandeira valerá para as contas em março. “ A cada mês, as condições de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação, define-se as térmicas que deverão ser acionadas”, esclareceu a Aneel em nota.
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