A contagem regressiva para os estudantes que aguardavam a divulgação de resultados das provas do Exame Nacional do Ensino Médio 2016 finalmente acabou. Às 11h desta quarta-feira, 18, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou as notas na página do participante, em seu site oficial (http://enem.inep.gov.br/participante). Os resultados seriam divulgados nesta quinta-feira, 19, mas o governo federal resolveu antecipar a informação.
Para acessar os dados, é necessário informar o CPF e a senha escolhida na hora da inscrição. Na página, os estudantes podem visualizar uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. O espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, no entanto, será divulgado posteriormente. No ano passado, cerca de seis milhões de candidatos fizeram as provas.
As notas do Enem podem ser usadas para disputar vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu) e para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo na rede privada, a partir do desempenho no Enem e da situação socioeconômica do candidato. Com a nota do Enem, ainda é possível participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os candidatos com mais de 18 anos ainda podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.
Teoria de Resposta ao Item
Pode parecer simples, mas o cálculo da nota do Enem não é tão fácil assim. Diferente das provas de vestibular tradicionais, que contabilizam apenas o número de erros e acertos, atribuindo um valor fixo às questões, a metodologia utilizada na correção do exame é a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Ou seja, o valor de cada uma das questões varia de acordo com o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item.
Os itens que os estudantes acertaram mais são considerados fáceis e, por essa razão, valem menos pontos na composição da nota final. Já os itens com menor número de acertos por parte dos estudantes são considerados difíceis e, por essa lógica, valem mais pontos. É por isso que é muito comum dois participantes acertarem o mesmo número de itens, mas terem médias finais diferentes no exame.
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