No último dia 28 foram realizadas eleições diretas para a nova diretoria da Serra Jr. Engenharia, empresa júnior dos cursos de graduação do Instituto Politécnico da Uerj. Criada em 2002 pelos alunos do curso de Engenharia Mecânica e instalada junto à Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (IEBTec), a Serra Jr. desenvolveu diversos projetos e atividades até o acidente climático de janeiro de 2011, quando teve suas atividades interrompidas, a exemplo do que ocorreu com sua instituição-sede. Com a participação de dezenas de alunos foram eleitos os seguintes estudantes para assumir a gestão da Serra Jr. a partir de janeiro de 2014: Felipe Pereira da Silva, diretor presidente; Jessé Prestes da Silva, diretor vice-presidente; Gabriela de Oliveira, diretora de projetos; Rafael Delorence Lugon, diretor de finanças; e Victor Braga e Bravo, diretor comercial. A nova diretoria terá como prioridades a elaboração do plano de negócios da Serra Jr. para o biênio, a reforma estatutária, a retomada de parcerias estratégicas e a prospecção de novos clientes.
O que são empresas juniores
Segundo a Wikipedia, as empresas juniores são constituídas pela união de alunos matriculados em cursos de graduação em instituições de ensino superior, organizados em uma associação civil com o intuito de realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento do país e de formar profissionais capacitados e comprometidos com esse objetivo. O movimento se iniciou na França na década de 60 e se espalhou por vários países, chegando ao Brasil no final dos anos 80.
A Brasil Júnior é a confederação brasileira de empresas juniores. Criada em 2003, a finalidade da instituição é propor e repassar diretrizes nacionais que devem ser adotadas pelas 14 federações estaduais atualmente existentes, inclusive a Rio Júnior no Estado do Rio de Janeiro, de modo a regulamentar a atividade das empresas juniores em âmbito nacional. Além disso, trabalha com um portal de colaboração e conhecimento, que promove a integração dos empresários juniores de todo o país. Atualmente ela regulamenta cerca de mil empresas juniores espalhadas pelo Brasil, em mais de duas mil instituições de ensino superior. Estima-se que existam aproximadamente 23.200 graduandos envolvidos no Movimento Empresa Júnior, executando em média dois mil projetos por ano.
O objetivo primeiro das empresas juniores é desenvolver pessoal e profissionalmente os seus membros por meio da vivência empresarial, realizando projetos e serviços na área de atuação dos cursos de graduação aos quais a empresa júnior for vinculada. Por esse objetivo entende-se fomentar o crescimento pessoal e profissional do aluno-membro, por meio do oferecimento de serviços de qualidade e a baixo custo ao mercado. Dessa forma, além de atingir seu próprio objetivo, as empresas juniores contribuem para o desenvolvimento do empreendedorismo em sua região.
As empresas juniores se enquadram no terceiro setor da economia, pois embora estejam enquadradas no setor privado, não têm por finalidade última o lucro. Dessa forma, acabam por ter reduzidos custos operacionais e de tributação, podendo oferecer serviços de qualidade a custos mais baixos. Elas atendem principalmente o mercado das micro e pequenas empresas, que costumam ter dificuldades de acesso a consultorias seniores quando enfrentam problemas em sua gestão. A fim de garantir um excelente resultado, todo o trabalho executado deve ter o acompanhamento e a orientação de um professor da respectiva área do conhecimento.
Ex-alunos que passaram por empresas juniores contam com o diferencial de conhecer o mercado de forma prática ainda dentro da graduação, ter experiência de trabalho, conhecer a prática empreendedora e desenvolvimento de suas habilidades empresariais.
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