Empresa do Rio compra a Faol e assume concessão de transporte

terça-feira, 03 de julho de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Negociação foi concluída no fim de semana e empresa carioca já assumiu a concessão As notícias que circularam no último mês foram confirmadas: a Viação Real é a nova concessionária de ônibus de Nova Friburgo. A compra da Friburgo Auto Ônibus (Faol) -foto- foi assinada na madrugada de sábado, 30, e a empresa carioca já assumiu a empresa friburguense. Os valores e as condições da transação não foram divulgados. A Auto Viação Real faz parte de uma holding e atua principalmente nos estados do Rio e de São Paulo. Na cidade do Rio ela é a principal responsável pelo transporte de passageiros na Zona Sul (Copacabana, Leblon, Ipanema, entre outros). A princípio, a empresa carioca deve manter o nome Faol, mas não está descartada a unificação do nome Real em um futuro próximo. Dona de mais de 750 veículos com baixa rodagem (em média um ano e meio de vida), a nova concessionária deverá promover uma renovação paulatina de parte dos 177 coletivos que atendem atualmente as cerca de 100 linhas urbanas de Nova Friburgo. A Faol é uma das maiores empregadoras, com cerca de 1,2 mil funcionários. A Faol foi fundada em 1950 e sempre foi administrada por um grupo de empresários da própria cidade. A Real também tem vasta experiência no setor. A empresa carioca data de 1953 e completará seis décadas em 2013. Ela é presidida pelo empresário Cláudio Callak que, segundo informações, deve fazer investimentos na recém-adquirida Faol. Crise interna no PR mantém cenário da eleição indefinido O prazo final para a realização das convenções partidárias para definição de candidaturas e alianças políticas terminou no último sábado, 30. No entanto, o cenário político não se consolidou. Isto porque, uma crise deflagrada pelo PR manteve indefinido o quadro de pretendentes à disputa majoritária e ainda de alianças para a disputa das 21 cadeiras da Câmara. Os partidos políticos têm até dia 5 (próxima quinta-feira) para protocolar os resultados de suas convenções na Justiça Eleitoral, o que abriria uma brecha jurídica para eventuais reviravoltas de última hora. A crise no PR teve como pivô o vereador Edson Flávio, presidente do partido em Nova Friburgo. Ele está irredutível: quer disputar a Prefeitura a qualquer custo, mesmo com a forte pressão contrária exercida pelos outros dois vereadores do partido, Isaque Demani e Reinaldo Rodrigues. Eles pregam a manutenção de um acordo costurado há um ano para apoiar o nome de Saudade Braga à Prefeitura e também pelo fechamento da aliança proporcional com o PDT. Isaque e Reinaldo garantem ter conseguido um documento assinado pelo vice-presidente estadual e coordenador político do PR, Geraldo Pudim, para que os acordos anteriores sejam mantidos. O problema é que, na convenção municipal do partido, sexta-feira, 29, o nome de Edson Flávio teria sido homologado, assim como as coligações proporcionais do PR com o DEM e PTC. Ainda ontem, 2, Isaque e Reinaldo faziam as últimas investidas para demover Edson Flávio. Os presidentes locais do PSB e PDT, Luiz Carlos Moreira e Naim Rocha, respectivamente, também aguardavam contato de Edson Flávio, Isaque Demani ou Reinado Rodrigues. A indefinição envolvendo a situação do PR não causou impasse somente junto ao PSB e PDT, mas também com o PTB. Os petebistas discutiam a possibilidade de rever a candidatura majoritária do vereador Marcos Medeiros. Nesta segunda-feira, surgiram especulações que o vereador petebista poderia fechar um acordo de última hora para apoiar Edson Flávio na majoritária. Tal fato, porém, não foi confirmado até o fechamento desta edição. Outras candidaturas foram confirmadas Se ainda existem dúvidas em relação ao PR e que, neste caso, também se estenderia ao PTB, outras cinco candidaturas a Prefeitura já estão homologadas em convenção: pela ordem alfabética, Edil Nunes (Psol), Jorge Carvalho (PTdoB), Rogério Cabral (PSD) e Saudade Braga (PSB). No sábado, 30, foram efetivadas as convenções que confirmaram os nomes de Rogério Cabral e Saudade. No Clube de Xadrez, o PSD de Rogério Cabral celebrou a coligação majoritária com o PMDB, que ratificou o nome de Grace Arruda como vice. Já na quadra da Unidos da Saudade, o PSB homologou Saudade Braga como candidata a prefeita, tendo Marcelo Braune, do PDT, como vice. Na véspera, sexta-feira, 29, o PHS confirmou a dobradinha puro-sangue formada por Jairo Wermelinger e Eduardo Valentim, em convenção realizada no plenário da Câmara. Na mesma data, o PTdoB efetivou a dobradinha Jorge Carvalho e José Motta para disputarem o pleito majoritário. Na semana passada, o Psol e PCB sacramentaram a dobradinha majoritária Edil Nunes e Ricardo Costa. TCE: governo estadual teria firmado R$ 139 milhões em contratos irregulares O governo estadual, sob gestão de Sérgio Cabral (PMDB), teria firmado mais de cem contratos e aditivos considerados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), no valor total de R$ 139 milhões, a maior parte referente à terceirização de serviços na rede pública, principalmente na Educação. A informação foi divulgada pelo site UOL e o jornal Folha de São Paulo, cujos dados teriam sido obtidos através da nova Lei de Acesso à Informação. De acordo com o TCE, são 102 os contratos e aditivos firmados desde 2007 julgados irregulares. Eles resultaram em 13 multas a autoridades, no total de R$ 105 mil. O tribunal poderá levar até oito anos para concluir a análise de contratos. Segundo o tribunal, a primeira avaliação ocorre em menos de um ano, mas o julgamento final pode se estender para ouvir a defesa ou para corrigir eventuais irregularidades. Do total rejeitado pelo TCE, R$ 75 milhões referem-se a contratos da Secretaria Estadual de Educação. O tribunal considerou ilegal a contratação de nove empresas para serviços de limpeza, segurança e apoio educacional. Elas foram escolhidas por pregão em 2006, ainda na gestão Rosinha Garotinho (2003-2006). Mas os contratos têm sido prorrogados pela atual gestão estadual. Em resposta, o governo estadual afirmou que as contas da gestão Sérgio Cabral foram aprovadas pelo TCE e pela Assembleia Legislativa.
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