Funcionários dos Correios definem
rumos da greve nesta sexta-feira
Em greve desde a última quarta-feira, 14, os funcionários dos Correios fizeram uma manifestação na manhã de ontem em frente ao Centro de Distribuição, localizado na Rua Dante Laginestra, no Centro. Munidos de faixas e de um carro de som, o grupo explicava à população os motivos da paralisação. “Não queremos somente aumento de salário, mas melhorias nas condições de trabalho e mais contratações”, destacavam os grevistas. Segundo eles, a defasagem de funcionários está prejudicando a entrega de correspondências em algumas localidades mais afastadas de Nova Friburgo, o que demonstra a necessidade de contratações imediatas.
A categoria também reivindica mais investimentos para modernização do serviço, feito de forma precária atualmente. “Não temos esteiras rolantes para as encomendas que são colocadas no chão e podem ser danificadas. Os carrinhos de entrega também são antigos, o que facilita a ocorrência de furtos. Quando isso ocorre, ainda somos obrigados a cobrir o prejuízo”, desabafam alguns carteiros.
Outro item combatido durante a manifestação foi a privatização dos Correios, que vem sendo cogitada ultimamente. “Estamos lutando pelo serviço público e de qualidade. Somos contra a privatização”, disseram os grevistas que pleiteiam piso salarial de R$1.635 (atualmente R$806), aumento real de R$ 400 para repor a inflação, vale-refeição de R$ 30 e cesta básica de R$ 300.
Vale destacar que a greve acontece em 24 estados brasileiros e conta com a adesão de 35 sindicatos. Na tarde desta sexta-feira, 16, a categoria vai se reunir em assembleia no Rio de Janeiro para definir os rumos da paralisação, que vem prejudicando a entrega de correspondências. Vale destacar que serviços essenciais, como Sedex, continuam funcionando, mas sujeitos a atrasos. As agências também estão funcionando normalmente.
Deixe o seu comentário