PIONEIRAS
Primeiro vieram os colonizadores. E no final do século XIX os libaneses.
Mascates que trouxeram os tecidos, o brilho, os bordados.
Em 1920, "A Libanesa” ditava a moda. É claro!
Dona Nair Abicalil, ainda menina, ajudava sua mãe nas aulas de corte e costura que formaram a mão de obra específica para fazer prosperar o comércio de roupas e a moda friburguenses.
NOIVAS
Dona Mary ou Maria Nader investiu nas noivas.
Bastava sonhar e a fada madrinha mandava vir o vestido.
Cortava daqui. Ajustava dali. Uma pence, uma bainha... E pronto! O sonho estava realizado .
Não precisava ser pobre ou rica, bastava sonhar!
RENDAS
Depois Catarina Iracema Valentim de Souza Santana, mulher culta, eloquente e talentosa, mais conhecida como Madame Santana, era considerada um ícone da moda.
Produzia plissados, os botões encapados, bordados em rendas e detalhes em richelieu.
E a Fábrica Rendas Arp prosperava e tornava-se referência para o mundo!
ALTA COSTURA
A alta costura friburguense registra o talento incomum de Francis.
A irreverência e a ousadia de Eduardo Rodrigues – agulha de Ouro da Fábrica Bangu de Tecidos –, a elegância de Alba Caputo... e mais Lea Neves e tantas outras talentosas artistas da costura e da moda, como Nana Spinelli.
Dona Ruth, Maria Chapeleira, Iracema, Palmira, Conceição, Gessy Berriel... Eram tantas!
PRÊT-À-PORTER
A modernidade trouxe a moda pronta. E Yvete e sua boutique aos pés do Cinema Eldorado faziam parar o trânsito.
Depois a Lordson no final da Praça Getúlio Vargas. A Benoni na Alberto Braune.
Angel e Ludy e a moderníssima Dieguez.
Jô e a sua Urrah! Adriana Lobianco e a Maria Semvergonha entre centenas de boutiques que agitaram a moda friburguense naqueles anos 80.
A INDÚSTRIA
A indústria da moda ganhou novos ares.
Christine Ban emprestou seus talento à Maison Chanel.
Gerson Paiva brilhou na alta costura.
Renata Aguilera e sua Chow. Bianca Sieberer e a Dress To.
Os irmãos Kênia e Cláudio Cariello e a bombástica e efervescente CCM Sports.
ELA I
Primeiro os figurinos para as brincadeiras em família. Depois, na adolescência, as roupas customizadas que chamavam a atenção das pessoas.
Olívia Aragão, friburguense, filha da Patrícia e do Fernando Aragão do Casarão de Minas, criada em Juiz de Fora, resolveu confeccionar o vestido de noiva de uma amiga. E a moda ganhou um novo talento.
ELA II
Formada em comunicação, curiosa como só ela, decidiu se qualificar, fez cursos de corte e costura, modelagem e produção de passarela.
Agora, mais recentemente, investiu em cursos de moulage.
A técnica em que a criação é feita diretamente no manequim, aprimorando o caimento e o acabamento da roupa.
E hoje é dona de seu próprio ateliê.
ELA III
Olívia Aragão abriu um ateliê em Juiz de Fora com a proposta de uma alta-costura diferenciada.
E sua carreira deslanchou. Já participou do Fashion Days – evento mineiro de criadores de moda.
O ateliê leva o seu nome. O nosso nome. Porque a estilista friburguense tem DNA de bom gosto, inventiva, arte, e adora brincar com as rendas.
Requisitada e concorrida Olívia Aragão, atende no bairro Altos do Passos em Juiz de Fora.
ELA IV
Carismática! Do tipo que fala coisas boas pelos cotovelos, adora inventar moda, ama a família, curte Beatles, andar descalça e também sobre saltos altíssimos.
Humanamente controversa e puramente humana.
Olívia é um tesouro de inventivas. Sonha em ter uma casa de festas, poder cuidar de cada detalhe dos casamentos, aumentar o número de costureiras na sua equipe e poder realizar mais e viajar cada vez mais.
Ao lado do Gabriel, é claro!
NA LEI
A representação regional da Firjan realizou em 18 de julho, no auditório da sede na Avenida Alberto Braune, um debate sobre a Lei da Moda, com as presenças de Moacyr Olivera, auditor fiscal da Receita Estadual, e de Sandro Machado dos Reis, consultor tributário do Sistema Firjan.
O tema do debate foi sobre a Lei Estadual 6.331, de 10 de outubro de 2012, de autoria do deputado André Correa, que dispõe sobre a aplicação de regime especial de tributação para estabelecimentos fabricantes de produtos têxteis, de confecções e aviamentos.
LUTO
O mundo da moda está de luto. John Casablancas, o maior descobridor de belezas da segunda metade do século XX, morreu na manhã do sábado (20), no Rio de Janeiro, aos 70 anos.
Entre os talentos que John encontrou está Gisele Bündchen.
O fundador da Elite Models lutava contra um câncer, morreu em sua casa carioca cercado de familiares.
Ao lado da mulher, a ex-modelo, natural de Cordeiro, Aline Casablancas.
ELITE
Com a Elite, John fez história ao promover os famosos concursos que revelavam new faces dos mais variados lugares do planeta.
Por mais de 25 anos, John descobriu e agenciou as grandes estrelas das passarelas.
Tais como Naomi Campbell, Adriana Lima, Claudia Schiffer, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Stephanie Seymour, Isabeli Fontana, Heidi Klum, Ana Beatriz Barros, Cameron Diaz, Uma Thurman, Daria Werbowy, Kristen Dunst, Isabella Rosselini e Natassja Kinski.
Seu livro, "Vida Modelo”, é obra obrigatória para quem quiser entender a história da moda nos últimos 40 anos.
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