FALTAM apenas oito meses para as eleições de outubro. Aproxima-se o momento em que os brasileiros terão, no dizer de um analista, “de eleger alguém sem confiar em ninguém”.
O BRASIL se vê às voltas com um problema que nunca o acometeu: a falta de lideranças. Nem durante o regime militar isso ocorreu. Ao contrário, a ditadura deu consistência aos políticos.
HÁ ANOS que o debate político se resume às oposições entre o PT e o PSDB. A população foi colocada em dois lados. O desafio para o futuro próximo será encontrar alguém capaz de unir essas duas partes, traçando um rumo aceitável para o Brasil.
TRATA-SE de uma tarefa a ser executada em prazo curto. Faltam candidatos que cumpram aquele requisito. A maioria dos políticos brasileiros é de homens com mais de 70 anos.
O PT NÃO TEM candidato. Lula não deixou que surgisse alguém que lhe fizesse sombra. Por isso todo esse investimento psicológico do partido em forçar a sua candidatura.
O BRASIL precisa de políticos jovens e que não estejam contaminados pelas ideologias ou a corrupção. Mas essa necessidade não pode favorecer o aparecimento de algum aventureiro.
O PAÍS JÁ teve dessas experiências antes. As apostas foram desastrosas e voltam a se apresentar agora a um eleitorado desorientado, prestes a se agarrar ao que for mais convincente.
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