De acordo com a legislação eleitoral, a distribuição de material impresso dos candidatos às eleições deste ano foi proibida às 22h da noite de sábado, 4. Apesar disso — ou justamente na tentativa de burlar a lei —, as ruas, praças e avenidas de Nova Friburgo amanheceram repletas de santinhos de candidatos no domingo, 5, dia da votação. O amontoado de panfletos era mais visível próximo às seções que concentram um maior número de eleitores — o que não deixa de ser uma maneira de fazer boca de urna. Porém, curiosamente, também era possível encontrá-los espalhados em lugares de pouca circulação de pessoas, como no Parque São Clemente.
O excesso de placas caídas no Rio Bengalas foi outra mostra do vale-tudo que ainda marca a disputa eleitoral. A exemplo de eleições anteriores, o leito do rio continua sendo poluído por material de campanha que acaba caindo em seu leito ou lá sendo propositalmente jogado, num ato de total desrespeito ao meio ambiente.
Vale destacar que a Justiça Eleitoral não poupou esforços para reprimir a propaganda irregular nas vias públicas e manter o clima de ordem na campanha. Várias operações para apreensão de material foram feitas na cidade, o que não coibiu velhas práticas como a de jogar santinhos pelo chão e placas no leito do Rio Bengalas.
A redação de A VOZ DA SERRA recebeu uma série de queixas sobre a grande quantidade de panfletos de diversos candidatos que tomou conta das ruas friburguenses. O excesso ficou na contramão dos avanços na legislação eleitoral implantados a cada pleito pelo TRE, a fim de garantir o equilíbrio e a lisura do processo.
Em algumas seções de votação das três zonas eleitorais do município, houve filas durante todo o dia. Alguns eleitores tiveram dificuldades para votar em cinco candidatos, principalmente aqueles que não memorizaram os números. Também foram observados congestionamentos durante o horário de votação em diversos pontos da cidade, principalmente nas próximidades de escolas que concentraram grandes número de seções eleitorais.
Deixe o seu comentário