Professores estaduais, em greve há 17 dias, voltaram às ruas terça-feira para protestar contra a intransigência do governo estadual, que sequer recebeu o sindicato da categoria (Sepe) para negociar os pleitos de 26% de reajuste, incorporação da gratificação do Nova Escola, descongelamento do plano de carreira e melhorias estruturais nas escolas. Na passeata da Avenida Alberto Braune foram denunciados o achatado piso inicial de R$ 730 e o pagamento de R$ 800 mensais pelo aluguel de aparelhos de ar-condicionado nas salas de aula. O manifesto contou com a adesão de estudantes. De acordo com o Sepe, mais de 70% dos professores já aderiram à greve, mas a Secretaria Estadual de Educação sustenta que o movimento tem o prestígio de apenas 1,5% dos mestres. Com o impasse, os estudantes continuam sem aulas, que deverão ser repostas aos fins de semana e em dezembro. Os mais prejudicados são os alunos do ensino médio, que precisam se preparar para o Enem, em outubro.
Deixe o seu comentário