Educação de Jovens e Adultos é uma das prioridades de Verly

sexta-feira, 25 de março de 2011
por Jornal A Voz da Serra

Expandir para atrair um número cada vez maior de alunos ao programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Secretaria Municipal de Educação, é a meta do secretário Marcelo Verly e das responsáveis pelo programa Analfabetismo Zero, do Sistema Firjan (Sesi).

Este foi o tema da reunião realizada pelo secretário com diretoras das unidades de ensino que integram o programa e a coordenadora pedagógica da EJA, Ana Paula Cortes Rodrigues, a diretora da escola do Sesi, Karina Mello, e a coordenadora pedagógica Gleicy Vasconcelos, ambas da Firjan.

A parceria, que ano passado atendeu 382 alunos, foi renovada, ficando acertada sua divulgação.

— Proponho canalizar nossas energias naquilo que é nossa competência essencial, que é educar e desenvolver parcerias com instituições que tenham trabalhos consolidados e uma trajetória vitoriosa — disse o secretário, na abertura da reunião.

Num encontro prévio com Karina e Gleicy, o secretário percebeu a importância da parceria e aproveitou para abrir as portas da Educação. A intenção é convergir para as unidades que já tenham uma demanda reprimida, mal-atendida ou parcialmente atendida, e aproveitar ao máximo a experiência e competência que o Sesi desenvolveu ao longo de décadas, na área profissionalizante.

— Vamos tentar quintuplicar essa ação na rede municipal. Para tanto, contamos com o apoio do prefeito Dermeval Neto e de toda a secretaria — declarou Verly.

Segundo Karina Mello, o Sesi desenvolve a educação de jovens e adultos há cerca de 40 anos e no momento passa por uma revisão de metas.

— Queremos saber por que nem todos os alunos voltam para a escola — afirmou Karina, que é responsável por 13 municípios, aos quais tem feito visitas frequentemente. Destes, nove têm o EJA. Ano passado, foram matriculados 780 alunos ao todo, e cerca de 500 terminaram o ano letivo.

— Sabemos o quanto precisamos do apoio das escolas e de seus professores. Nós damos as ferramentas, mas são os professores que mantêm o programa de pé — disse a diretora da escola do Sesi.

Em seguida, falou a coordenadora Gleicy Vasconcelos, e antes de abordar o surgimento do programa Analfabetismo Zero, fez um resumo da história do Sesi, desde a sua criação, em 1º de julho de 1946, como uma entidade de direito privado, mantida e administrada pela indústria. De acordo com ela, o Sesi tinha e mantém como objetivo, melhorar a qualidade de vida dos industriários e seus dependentes, com prestação de serviços na saúde, educação, lazer, cultura, nutrição e promoção da cidadania.

— A princípio, a instituição era acessível apenas para trabalhadores da indústria. Hoje, está aberta para a comunidade. O programa pretende eliminar o analfabetismo entre trabalhadores e pessoas da comunidade. Esta é a meta do Sistema Firjan, que atende alunos a partir de 15 anos de idade. No EJA reunimos 20 alunos, em média, por turma, com duas horas diárias de aulas, em quatro dias por semana, perfazendo um total de 240 horas num período de seis meses. O foco é proporcionar alfabetização, mas também elevar a escolaridade — esclareceu Gleicy.

Outras informações podem ser obtidas com a coordenadora pedagógica Gleicy Vasconcelos, através do e-mail gvasconcelos@firjan.org.br

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