Chico Rondon
A educação devia ser porto seguro para quem está ligado, diretamente, a ela; isto é, alunos e professores e toda a comunidade escolar. No entanto, não é isso que, às vezes, percebe-se.
Nos últimos anos, vemos, cada vez mais, e sentimos na pele as deficiências em todo o Sistema Educacional do Brasil, sobretudo na rede pública de ensino. Problemas como: instalações inadequadas para funcionarem como escolas, merenda insuficiente por diversos motivos, livros e material didático que não atendem às necessidades, falta de atualização e de capacitação de professores e de servidores ligados à área. E isto sem falarmos da desvalorização dos professores, tanto no que tange aos salários, como também, de uma forma geral.
Quais são as saídas para melhorarmos a educação que damos aos nossos filhos?
Cobrando dos políticos em que depositamos nossa confiança para guiarem nossa cidade? Indo às nossas escolas e indagando posturas suspeitas e incoerentes? Protestar por reformas na educação? Ou nos conformarmos com o problema e esperarmos pela providência? Acredito, e você meu caro (a) leitor (a) há de dar razão ao que escrevo, que a solução é a boa vontade, o desejo de mudança, e estes devem partir de todos nós. Principalmente, deve ser a tônica dos professores, que devem rogar pelos alunos a qualquer preço! Devem reinventar a educação, entregar-se por inteiro. Mas e melhores salários e condições de trabalho? Isso há de vir posteriormente. As coisas mudam quando pensamos de outra forma. Porém, é fácil ter uma visão diferente quando se está cercado por indiferença? A resposta é óbvia: não. Entretanto, o papa João Paulo II, Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Madre Tereza de Calcutá e Jesus Cristo fizeram isto. Tiveram visões diferentes a respeito do mundo em que viviam e tudo sob a ótica da servidão, da boa vontade.
Então, sirva, ame, respeite, influencie, lute e eduque! Caro amigob (a), em especial você professor (a), tente! Siga esses passos e comprove os resultados.
Nesses últimos dias, em nossa amada Nova Friburgo, vimos o carinho de uma comunidade por um educador de uma escola municipal que fora afastado por motivo contestável. Ele, diretor, cativou pais e alunos. Como fez isso? Pelo que soube tudo ocorreu pela ótica da servidão. Isto é, ele serviu à sua escola, influenciou todos a buscar uma nova maneira de reagir à mesmice. Esse diretor, em sua despedida, foi aclamado pelos alunos e pais que o consideram como carinhoso e amável para com seus filhos e professores que regia; além de incutir-Ihes o valor da educação. Por que, então, foi afastado? Boa pergunta que não tenho condições de responder. Mas este exemplo serve de ilustração para mostrar que é possível mudar e fazer a diferença.
Busquemos o amor e a doação para espalhar a paz e a harmonia nas salas de aula, em nossas casas e em nossa cidade. Como Madre Tereza de Calcutá disse: “A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.” Eduquemos com amor, pois o contrário não é possível.
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