A busca por soluções, a fim de eliminar o isolamento imposto a muitos portadores de necessidades especiais, que enfrentam dificuldades para serem incluídos nas turmas regulares dos estabelecimentos de ensino públicos e particulares, e também em diversos outros segmentos sociais, estará em discussão neste sábado, 4, a partir das 10h, no Teatro Irmã Sania Cosmelli, da Faculdade Santa Dorotéia (Rua Monsenhor Miranda 86, Centro), durante o primeiro Colóquio sobre Educação Inclusiva de Nova Friburgo. O evento discutirá o tema educação, arte, diferença e deficiência com tradução simultânea de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para a língua portuguesa.
O colóquio contará com mesa-redonda sobre o tema Pensando a arte como ferramenta de inclusão social, com a psicóloga e bailarina Andréa Chiesorin; a atriz e artista plástica Nívea Semprini, e o ator, diretor do Teatro Brasileiro de Surdos e membro do Centro de Integração de Arte e Cultura dos Surdos, Alexandre Luiz Lopes Pinto. Também acontecerá durante o evento uma discussão sobre a produção dos deficientes com a psicóloga Valéria Marques e as pedagogas Luciane Rangel Rodrigues, também professora de Libras e Adriana Macedo de Faria Silvestre, também coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico da coordenadoria regional de educação em Nova Friburgo.
O ciclo de debates será encerrado às 16h30, com mesa-redonda sobre o tema Prática desportiva: novas conquistas, velhos obstáculos, com o professor de Libras e surfista José Airton Cabral, e o bacharel em Direito, membro do Sindicato da Justiça Federal, mergulhador e atleta, Ricardo de Azevedo Soares. O encerramento do colóquio, às 19h, ficará por conta do Teatro Brasileiro de Surdos. Os participantes receberão certificados. Ainda há vagas e as inscrições podem ser feitas na Faculdade Santa Dorotéia, mediante taxa de R$ 15. Portadores de necessidades especiais até 18 anos têm entrada grátis e para os maiores de 18 anos será cobrada taxa única de R$ 5.
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