Os alunos do 1º ano (alfabetização) da rede municipal de ensino vão passar por uma avaliação diagnóstica até o fim deste ano. A novidade foi divulgada pelo secretário municipal de Educação, Renato Satyro, em um encontro com diretores de escolas do Ensino Fundamental, no auditório da secretaria, na última quinta-feira, 19.
De acordo com Satyro, essa avaliação será feita por meio de uma prova. O objetivo é obter informações sobre a formação dos alunos, além de parâmetros para traçar novas estratégias que possam melhorar o rendimento escolar. “A provinha vai ajudar a enxergar onde o ensino das escolas municipais quer chegar. Conhecer o que está acontecendo em cada unidade vai nos orientar como agir para garantir que a criança tenha o melhor aprendizado”, afirmou o secretário.
A ideia é verificar se existe alguma falha por parte da secretaria, da escola, da direção, do professor ou da família, para que, a partir destes diagnósticos, sejam criadas estratégias que possam aprimorar o ensino em 2018. A pasta ressaltou ainda que os dados apurados não serão divulgados nomeando as unidades, apenas mostrando os percentuais e onde estão os pontos fracos e fortes.
O desenvolvimento e a aplicação da avaliação diagnóstica são coordenados pela professora Andrea Moraes, da equipe da secretaria, seguindo um cronograma traçado em conjunto com o secretário de Educação e os subsecretários, Patrícia Azevedo e Igor Pinto, além da coordenadora do Ensino Fundamental, Caroline Klein.
De acordo com o cronograma, antes da aplicação da prova, os alunos farão um teste. Em formato de exercício, a tarefa será realizada junto com as professoras, em sala de aula, para familiarização, já que esse procedimento é novo e desconhecido pelos estudantes. Ainda seguindo o cronograma, a avaliação diagnóstica deve ser aplicada até o final do ano. A expectativa é que o resultado saia ainda em dezembro. “Queremos colher os dados agora, para traçar estratégias que serão aplicadas já no ano que vem”, comentou Andrea Moraes.
Para a subsecretária pedagógica, Patrícia Azevedo, o desempenho escolar dos alunos tem uma relação muito próxima com alguns fatores externos. “O ensino oferecido na rede pública municipal hoje é muito bom, mas a gente esbarra em problemas sociais. A avaliação pode nos ajudar a identificar o aspecto social para avançarmos no pedagógico”, declarou a subsecretária.
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