MAIS UMA vez A VOZ DA SERRA noticia em sua edição atropelamentos e colisões com vítimas provocadas pelo trânsito em nossa cidade. Apressados e sem cautela, inúmeros motoristas, motoqueiros e pedestres são vítimas de acidentes por falta de atenção e conscientização sobre os riscos dessa difícil convivência. O resultado é muitas vezes a perda de vida, ferimentos e seqüelas, além e outros graves problemas.
PISTAS como a Avenida Roberto Silveira e as avenidas que margeiam o Rio Bengalas se transformam em vilãs de pedestres pois, velozes e sem oferecerem uma segura condição de travessia, são arriscadas a toda hora do dia. E também as rodovias estaduais existentes no município, como a estrada Muri Lumiar e a TereFri.
NÃO É A primeira vez que este jornal aborda o assunto, e,por mais que se fale, percebe-se o desinteresse de muitos sobre o tema, preferindo “arriscar a vida num minuto” podendo mesmo perdê-la por falta de atenção. O Brasil é campeão em acidentes e vítimas do trânsito irresponsável, levando as autoridades a se preocuparem bastante com o problema. Diariamente a mídia dá conta de acidentes, indicando que infelizmente a tendência não é diminuir.
PARA QUE a estatística não aumente, torna-se necessário uma ampla campanha de conscientização levando motoristas e pedestres a compreender a extensão da grave situação, visando à diminuição de acidentes. Porém, a proposta não depende apenas do governo. Depende, fundamentalmente da sociedade organizada, notadamente os meios educacionais, desencadeando um processo de informação que começa bem cedo, ainda nos bancos escolares.
NOVA Friburgo, por sua limitada área de circulação e o excessivo número de veículos, deve se preocupar com o tema enfrentando o problema de frente e propondo saídas mais criativas e preventivas. Para tanto, é preciso unir os poderes públicos e a sociedade civil organizada, numa mobilização permanente de prevenção de acidentes no trânsito.
A AUTRAN está se preparando para disciplinar o trânsito na cidade e o chamado ”choque de ordem” vem sendo adotado com êxito em diversas ocasiões. Porém, não basta apenas vigiar e punir. É preciso informar, educar e conscientizar. Tal tarefa não se executa apenas em um dia, uma semana ou um mês. É um trabalho de longo prazo, que exigirá também uma forte presença do poder público com o necessário investimento.
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