POSSÍVEIS soluções para a segurança pública do município foram debatidas terça-feira durante o 4º Fórum de Segurança de Nova Friburgo, promovido pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). Diversas alternativas que podem beneficiar a segurança do cidadão já estão na pauta dos administradores. Porém, uma delas diz respeito diretamente a cada indivíduo e que exige uma tomada de atitude frente ao problema – a educação no trânsito.
DE ACORDO com o Banco Mundial, os acidentes de trânsito representam anualmente de 1 a 3% do produto nacional bruto de um país. No Brasil, caso fosse estimado em 1 % do PIB Nacional, o custo com os acidentes de trânsito estaria girando em torno de 76 bilhões. Trata-se de uma perda de recursos inadmissível que o Brasil não pode se permitir gastar.
INÚMERAS vezes A VOZ DA SERRA reporta atropelamentos e colisões com vítimas provocadas pelo trânsito em nossa cidade. Cotidianamente inúmeros motoristas, motoqueiros e pedestres são vítimas de acidentes por falta de atenção e conscientização sobre os riscos dessa difícil convivência. O resultado é muitas vezes a perda de vida, ferimentos e sequelas, além de outros graves problemas psicossociais.
AS AVENIDAS como a Roberto Silveira e as que margeiam o Rio Bengalas se transformam em vilãs de pedestres na cidade, pois, velozes e sem oferecerem uma segura condição de travessia, são arriscadas a toda hora do dia. E também as rodovias estaduais existentes no município, que também prejudicam motoristas em graves acidentes.
PARA QUE a estatística não aumente, torna-se necessário uma ampla campanha de conscientização levando motoristas e pedestres a compreender a extensão da grave situação, visando à diminuição de acidentes. Porém, a proposta não depende apenas do governo. Depende, fundamentalmente, da sociedade organizada e do cidadão.
O ASSUNTO não se esgota apenas num encontro de autoridades municipais e estaduais motivadas com a segurança pública. Por sua amplitude e consequências, deve ser acompanhado com atenção pela sociedade, pois, infelizmente, faz parte do contexto no qual o automóvel deixa de ser apenas um veículo de locomoção e vira uma arma na luta diária do trânsito.
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