COMO tudo o que foi abalado com a tragédia de janeiro, a cultura também contabilizou perdas humanas e materiais em 2011. Um olhar sobre o patrimônio histórico afetado na cidade pode constatar que o prejuízo foi grande, sendo a capela de Santo Antonio, no Suspiro, o símbolo cultural dessa perda. O ano foi de reconstrução e 2012 promete muito mais.
A AJUDA surgiu aos poucos, mas é digna de registro a presença da Fundação Roberto Marinho, que se prontificou a fazer o restauro da capela do Suspiro, incluindo-se no grande trabalho de recuperação da cidade em todos os seus segmentos. A cultura friburguense ganhou um aliado de alto prestígio que poderá incentivar a inclusão de outros benfeitores culturais no município.
O TRABALHO de recuperação dos bens culturais em 2011 foi importante sob todos os aspectos, retornando rapidamente os seus serviços, voltando a se integrar como elemento de participação comunitária, colaborando com a elevação da autoestima friburguense tão abalada neste momento. A reabertura do Teatro Municipal e o Centro de Arte serviram de apoio logístico aos muitos eventos que foram realizados ao longo do ano.
SABEMOS que o Executivo municipal tem outras prioridades neste momento de transição política e que áreas como a saúde, a habitação e a educação estarão à frente dos demais interesses. Porém, não podemos negligenciar nosso patrimônio imaterial, sendo a cultura friburguense um deles. Juntamente com seus atrativos naturais, a cultura se integra à tradição friburguense e não como tal não poderia, em 2012 e nos próximos anos, ficar à margem da recuperação da cidade.
PARA QUE as perdas não sejam maiores que as já constatadas, devemos convocar as entidades para um trabalho de planejar o setor para não sofrer descontinuidade no próximo ano. Com a ajuda da comunidade temos o desafio de resgatar os valores que enaltecem a cidade e orgulham a todos os seus filhos. Como a cultura.
Deixe o seu comentário