Editorial - Tempo de renovação - 2 de agosto 2011

terça-feira, 02 de agosto de 2011
por Jornal A Voz da Serra

OS políticos que pretendem se candidatar a algum cargo na eleição de 7 de outubro de 2012 tem apenas 67 dias para definirem as legendas pelas quais irão concorrer. O tempo corre contra enquanto o cenário friburguense exige uma atenção especial para o pleito do próximo ano. A reconstrução será o desafio dos futuros governantes.

NO último domingo, em Cuiabá, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral — TSE — ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que na eleição do ano que vem não deverá mais existir o instituto da coligação, que permite a união de partidos para disputar vários cargos. Ele também defendeu a absolvição de políticos acionados por infidelidade depois de trocar de filiação para fundar novas agremiações.

SE, de fato, for confirmada a declaração do ministro, partidos políticos deverão lançar suas candidaturas para a Câmara Municipal, formando, cada um, uma chapa própria. O esforço será grande, posto que mais de 15 partidos irão disputar a eleição, sem falar nos novos que estão surgindo no cenário político nacional. São muitos partidos e, obviamente, muitos candidatos.

HOJE, UMA nova realidade se impõe aos candidatos, da qual eles não poderão fugir e, mais ainda, não podem se isentar, sob o risco de serem derrotados nas urnas. A pouco mais de um ano da eleição municipal, afunilam-se as chances daqueles que acham que projetos feitos a poucas mãos podem gerir os destinos dos friburguenses na tarefa de reconstruir o que a tragédia de janeiro destruiu.

SÃO MUITOS os problemas que os candidatos encontrarão pelo caminho. Obras de infraestrutura, saúde, educação, segurança, trabalho e moradia são alguns deles. Porém, existem outros que o olhar político não enxerga, ou costuma não enxergar, e que invariavelmente são os grandes problemas da população.

EXCLUSÃO social, preconceito e violência são temas também complexos que não cabem numa simples discussão de campanha e, por mais que se procure, não encontra eco nos gabinetes oficiais. A solução não é fácil e exige um esforço concentrado de todo governo comprometido com a valorização e a qualidade de vida da população. É o que o friburguense buscará descobrir nas propostas apresentadas pelos futuros candidatos.

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