EMBORA toda a população torça ao contrário, os meteorologistas são unânimes em afirmar que o próximo verão brasileiro não será diferente dos demais: quente e com muita chuva. A época, além da descontração e do lazer, revela também dados preocupantes que chamam a atenção não só das autoridades, mas também de toda a população. O calor traz os temporais e, inevitavelmente, muitos problemas.
PREVISÕES de cientistas revelam que o aquecimento global pode ser mais sério do que se pensa. Após o fiasco dos sucessivos encontros de governantes para debater o assunto, o clima no mundo segue sua trajetória alarmante, alterado, o que já não é mais novidade.
O MEIO ambiente, por conseguinte, sofrerá as consequências dessa desatenção. Terremotos, furacões, inundações, seca e incêndios são apenas alguns exemplos dessa ação que pode se tornar irreversível caso não mudemos a nossa relação com o ambiente.
NO PLANO municipal, as consequências da alteração climática são visíveis e devem continuar sendo avaliadas pelos técnicos do governo, planejando e implantando soluções de longo prazo. Prevenindo-se das chuvas que caem frequentemente na região, evitando que as mesmas tornem inabitáveis as encostas e outras áreas de risco, as autoridades podem dar uma grande contribuição para a comunidade, hoje e no futuro.
AS SOLUÇÕES de longo prazo para evitar tais problemas passam pela elaboração conjunta de planos que demandam tempo e dinheiro. Porém em menor escala que as perdas com os prejuízos das tragédias urbanas, como as que ocorreram este ano e podem se repetir no próximo verão.
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