TEMPORAIS de verão prenunciam uma estação preocupante para todos nós, que nem a reza salva. As informações da Defesa Civil, dando conta de 5 mil pessoas vivendo em áreas consideradas de risco em Nova Friburgo, preveem meses de atenção redobrada tanto das autoridades como da população em geral.
ALÉM DAS chuvas, outros fatores atemorizantes da era do aquecimento global também estão presentes no cotidiano friburguense e exigem pelo menos a atenção em curto prazo das autoridades ambientais e de toda a sociedade. Por exemplo, o fato de mais de 65 mil veículos circulando no município colaborar para a emissão de gás carbônico, o temido CO2 que, no nosso caso tem valor significativo.
O LIXO reciclado ainda está distante das atitudes ecologicamente corretas sonhadas por todos. Por questões diversas, da falta de interesse à coleta ampliada por toda a cidade, o município ainda não se adequou à nova prática. Para uma cidade com fortes vocações turísticas e ecológicas, tal atitude ampliaria ainda mais a imagem de Friburgo por sua qualidade de vida.
CADA cidadão friburguense ou não libera em média 7 toneladas/ano de gás carbônico, de acordo com as estatísticas da ONU. Para compensar a emissão deveria plantar, cada um, 38 árvores. Por tudo isso, e muito mais, somos responsáveis pelas alterações climáticas do planeta. Buscar uma saída envolve, portanto, toda a comunidade.
O CÓDIGO ambiental friburguense aprovado por unanimidade terça-feira na Câmara Municipal coloca o município no cenário ambiental e em sintonia com os governos federal e estadual, atendendo os requisitos para possíveis benefícios fiscais, como o ICMS Verde e outros pleitos de ordem ambiental.
O PROCESSO de informação e participação popular nas decisões estratégicas também foi levado em consideração, recebendo sugestões dos segmentos ambientais contribuindo para o aumento da conscientização da população quanto aos problemas do meio ambiente em toda a sua extensão. E ainda reconhece e incentiva a integração de todos os setores por uma causa comum.
A QUESTÃO ambiental estará presente cada vez mais na realidade de todos, ainda mais com o projeto da Prefeitura de tornar Nova Friburgo uma cidade-parque. Problemas continuarão existindo, impondo novos desafios à humanidade. Cada um, portanto, deve fazer a sua parte, ainda que pequena. Através dessas múltiplas ‘pequenas ações’ atingiremos o desejado desenvolvimento sustentável.
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