O PREFEITO em exercício, Dermeval Neto, continua promovendo alterações no secretariado municipal formado pelo prefeito licenciado Heródoto, e a mais recente delas é a mudança do titular da Autran. Saiu o vereador Vanor Pacheco, que vai para a Secretaria de Serviços Públicos, e retomou o comando da autarquia o seu primeiro superintendente na década de 1990, o coronel Celso Novaes.
PORÉM, mais importante que a modificação é constatar a dura realidade dos dias atuais, sendo um dos piores exemplos o transporte no município, onde sobram placas proibitivas e faltam vagas para os mais de 70 mil veículos emplacados na cidade. Sai Vanozinho, entra o coronel, e o problema persiste.
SEM vagas e contando com a dura vigilância contra infratores, as ruas se transformam num labirinto, no qual motoristas não encontram saída. O jeito, infelizmente, é pagar – e caro – por uma vaga num estacionamento privado, deixando as ruas e avenidas para os funcionários públicos de todos os níveis, bancos, farmácias, supermercados, deficientes físicos, veículos de carga e um sem número de outros privilegiados.
NÃO resta dúvida de que o ponto nevrálgico para quem quer vir de carro ao centro da cidade é a procura por vagas. Moradores e turistas lamentam as dificuldades e pedem, há muitos anos, a necessária modificação para permitir um livre escoamento do tráfego, mas, até agora, a Autran não realizou nenhuma mudança que viesse a favorecer os motoristas. Resultado: um trânsito bagunçado.
AS PLACAS de sinalização proibitiva ou restritiva se espalham com velocidade na cidade, retirando do cidadão o livre trânsito. A solução encontrada pelos motoristas para as vagas gratuitas é chegar bem cedo ao centro da cidade, se quiser arrumar um lugar, mesmo sabendo que já encontram as vagas “cativas” de um sem número de moradores de prédios sem garagem, aumentando ainda mais o sufoco.
O TRÂNSITO tem sido o responsável pela bagunça generalizada nas grandes metrópoles brasileiras e o mal se alastra pelas pequenas e médias cidades, como Nova Friburgo. Buscar novas soluções antes que o mal se alastre e se enraíze, por enquanto, está somente nas cabeças dos motoristas. Nossas autoridades, infelizmente, ainda não acordaram para esta realidade, com prejuízos evidentes para toda a comunidade. Até quando?
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