Editorial - Saturação e confusão

sexta-feira, 20 de abril de 2012
por Jornal A Voz da Serra

A AUTRAN está anunciando novas medidas para desafogar o movimento de veículos no Paissandu e promete mexer na inversão de mãos nas ruas adjacentes, visando melhorar o fluxo do trânsito naquele local. Mais uma mudança prometida para descomplicar o já complicado trânsito da cidade. Além do Paissandu, inúmeras vias na cidade precisam de um controle maior e, se possível, maior fluidez.

PORÉM, mais importante que a modificação é constatar a dura realidade dos dias atuais, sendo um dos piores exemplos o transporte no município, onde sobram placas proibitivas e faltam vagas para os mais de 70 mil veículos emplacados na cidade. E a expectativa de atingir 100 mil veículos até o fim do ano é um mau sinal de que enfrentaremos novos congestionamentos num futuro próximo.

NÃO ESTÁ sendo fácil para o friburguense conviver com os congestionamentos diários que ocorrem por conta do excessivo número de veículos. Agora mais recentemente, outro inconveniente chega para aumentar o tempo do percurso dos bairros da zona norte com destino ao centro da cidade. A ponte da Rua Sete de Setembro, de acesso ao Centro, é o símbolo de toda essa confusão.

ASSIM COMO o percurso pela Rua Sete, motoristas sofrem o mesmo drama no Paissandu, porta de chegada do centro de Nova Friburgo e trecho da rodovia RJ-116. Ali também se vê a saturação de veículos e a falta de providências da engenharia de tráfego, além ausência de fiscais para auxiliar na fluência do trânsito.

PROMESSA de campanha de todos os candidatos, o trânsito friburguense se torna um desafio para a administração de hoje e de amanhã. Não é uma tarefa que se conclua da noite para o dia, sem que se façam investimentos em tecnologia e recursos humanos e o trânsito friburguense já mostrou que não pode dispensar de tais recursos. É preciso agir rapidamente, pois o problema cresce diariamente.

O TRÂNSITO tem sido o responsável pela bagunça generalizada nas grandes metrópoles brasileiras e o mal se alastra pelas pequenas e médias cidades, como Nova Friburgo. Buscar novas soluções antes que o mal se enraíze, por enquanto, está somente nas cabeças dos motoristas. Nossas autoridades, infelizmente, ainda não acordaram para esta realidade, com prejuízos evidentes para toda a comunidade. Até quando?

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