A POUCO menos de cinco meses das eleições para a sucessão presidencial e para as assembléias legislativas, em todo o país, os candidatos se preparam para enfrentar um público alvo cada vez mais exigente – os jovens no pleito de outubro. Sem o romantismo que a faixa etária sugere, o fato é que ainda são mínimas as propostas de políticas públicas para esta importante fatia da população.
PESQUISAS sobre a participação da juventude não são novidades para o brasileiro e os resultados mostram que não se conseguiu equacionar a escolaridade com o trabalho, não supriu as necessidades de formação dos jovens com políticas de estímulo ao aprendizado e de valorização da pessoa. O resultado é que sobram vagas, faltam empregados qualificados e a situação também se repete em Nova Friburgo.
SE EXISTE inércia dos candidatos quanto ao assunto, há algum sinal de que nem tudo está perdido. No amplo espectro da sociedade surgem nomes comprometidos com a juventude que vão muito além dos slogans como o "futuro do Brasil” e podem colaborar para incentivar ainda mais a formação dos jovens, inclusive de Nova Friburgo.
MAIS QUE as promessas eleitorais, o compromisso com a juventude deverá se refletir na adoção de novas políticas públicas. Tal contingente, em nossa cidade, por exemplo, precisa de oportunidades de qualificação e de inserção no mercado de trabalho para sua adequada inclusão social. A juventude é o público-alvo de muitas ilegalidades e a oportunidade de oferecer condições de inserção social não pode ser desperdiçada por mais quatro anos.
O MUNICÍPIO não fica isento do processo de auto-exclusão dos jovens que ocorrem na maioria das cidades brasileiras. Para romper este desafio, os candidatos precisam estar ligados a temas que ofereçam perspectivas de crescimento. O Brasil vive um momento raro de inclusão da juventude e Nova Friburgo não pode perder esta oportunidade de mudar também o seu perfil eleitoral.
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