TERMINA neste sábado, 18, o prazo para o saque do FGTS dos trabalhadores da Região Serrana, dentro dos limites estabelecidos pela Caixa Econômica Federal. Até a última semana a CEF fez o depósito para cerca de 70 mil contas e os recursos liberados chegam a R$ 90 milhões. A medida beneficiou amplamente os trabalhadores atingidos pela chuva de janeiro. A agilidade da Caixa tirou do sufoco quem perdeu com a enxurrada.
O GOVERNO estadual também está fazendo a sua parte e agora flexibilizou as regras para concessão de empréstimos do InvestRio a empresas das áreas atingidas. As novas regras certamente facilitarão o processo de reconstrução, beneficiando a economia que até agora amarga prejuízos estimados em quase meio bilhão de reais.
O APOIO aos micro e pequenos empresários também é observado no Sebrae, que destinou R$ 6 milhões para projetos de recuperação da região atingida. A entidade sabe que as MPE têm papel fundamental na reconstrução das cidades e elabora plano de médio e longo prazo para ajudar a retomada da economia serrana, articulado com instituições públicas e privadas.
O SETOR agrícola, que foi enormemente prejudicado pela chuva, vem recebendo apoio irrestrito das autoridades municipais, estaduais e federais, criando inclusive um comitê de reconstrução rural para captar recursos financeiros e técnicos. O Banco Mundial também colabora para a ampliação do programa Estradas da Produção e o governador Sergio Cabral quer aprimorar a agricultura da região com pesquisa e tecnologia.
QUEM NÃO vive bons momentos é o empresariado que depende de empréstimos de longo prazo, como o do BNDES, para voltar a produzir e manter a economia. A exigente burocracia e a indiferença dos bancos em repassar os recursos disponibilizados estão prejudicando sensivelmente a realização de negócios e a retomada do crescimento regional.
SEM DINHEIRO, a reconstrução conclamada pelos políticos e por toda a sociedade fica irremediavelmente prejudicada. As empresas querem voltar a produzir normalmente, ampliar os negócios, manter empregos e expandir com os benefícios oferecidos pelo governo. Mas como?
Deixe o seu comentário