O DIA Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda, 8, não é apenas um marco festivo. É, antes de tudo, a confirmação da igualdade dos direitos e da participação em sua plenitude na vida social. Trata-se de um marco comemorativo de anos de luta por uma inclusão negada durante muito tempo. Hoje com direitos conquistados, a mulher mostra sua força na sociedade, da qual Nova Friburgo se orgulha e a reconhece como mola mestra no crescimento e no desenvolvimento do município.
O AVANÇO feminino em todas as áreas mostrou que as conquistas vieram e fincaram raízes. Maior contingente da população no município, as mulheres conquistaram direitos e vantagens que estão enraizadas na cultura friburguense, no estilo de viver da cidade. Trabalhadoras responsáveis, mães e estudantes dedicadas, as mulheres friburguenses estão presentes na economia do município e em toda a vida social.
AS DIVERSAS entidades de direito das mulheres também têm participação efetiva na vida do município. Organizações não governamentais complementam essa luta cotidiana com atividades que relevam a participação feminina em seus múltiplos aspectos, ainda que encontrem barreiras políticas para um melhor desempenho de suas atividades. Mas são de grande valor na conscientização feminina, servindo de fonte de aconselhamento e preparação para manter sempre atuante a participação da mulher.
NA VIDA pública, a mulher tem garantido a sua presença inclusive na política. A ex-prefeita Saudade Braga é uma delas e no plano nacional, a perspectiva de uma mulher governando o país é concreta através das candidaturas de Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV) à Presidência da República. Também não será surpresa contarmos com elas nas disputas eleitorais para a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados este ano.
AS CONQUISTAS, porém, não foram suficientes para derrubar fortes estruturas desiguais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 47,2% das mulheres brasileiras estão no mercado de trabalho. A jornada continua em casa. Praticamente todas aquelas que estão no mercado (90%) declaram gastar cerca de 20 horas semanais com serviços domésticos. A desigualdade continua no momento da remuneração. Perante a lei, elas têm os mesmos direitos que os homens, porém, na prática, continuam ganhando menos em todas as posições profissionais que ocupam. O rendimento das mulheres chega a ser 22% menor que o dos homens.
DIFICULDADES ainda existirão, porém, o que vale comemorar é a presença da mulher friburguense no trabalho e no lar, marcando a formação de gerações com dignidade e dedicação. Este, sim, é um verdadeiro presente das mulheres para Nova Friburgo.
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