AINDA falta muito para Nova Friburgo voltar a exibir os seus bons dias de uma das melhores cidades para se viver no interior fluminense. A bela cidade, que em breve fará 200 anos, apresenta sinais de degradação social e ambiental e o tempo é curto para se corrigir, se quisermos ter o que comemorar quando a data ocorrer, em 2018.
PARA NÃO deixar a degradação tomar conta, o melhor mecanismo de defesa ainda é a fixação de políticas de planejamento urbano, como determina o Plano Diretor, o Código de Posturas, a Lei do Uso do Solo e tantos outros dispositivos legais. A cidade não se regula por si mesma, pois os recursos naturais são finitos e as verbas mais escassas, impedindo que se enfrente os prejuízos causados ao ser humano, ao meio ambiente e à qualidade de vida como um todo.
SABEMOS todos da preocupação do governo municipal em realizar projetos e fixar políticas para o município, através inclusive de um bom relacionamento com os governos federal e estadual. Porém, uma das principais ferramentas de trabalho é o Plano Diretor Municipal. Será ele o “livro de cabeceira” dos candidatos, visando a resolução de problemas que somente o ordenamento será possível fazer.
QUEM vencer o pleito de outubro terá desafios enormes pela frente, a começar pelo diagnóstico nada confortável do déficit habitacional, da superlotação de bairros sem infraestrutura, do crescimento de loteamentos despreparados. Isto tudo e muito mais, como a saúde, a educação, o transporte.
PARA que a cidade Nova Friburgo atinja os 200 anos com a modernidade e vitalidade econômica compatíveis com os tempos, é preciso que cuide, já, dos seus graves problemas. Não são apenas as obras de engenharia contra as chuvas que contam. Mais que solucionar os efeitos danosos da tragédia de 2011, Nova Friburgo precisa de desenvolvimento econômico sustentável e esta bandeira não pode ser desprezada pelo próximo mandatário. Um desafio que o eleitor irá cobrar nas urnas.
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