EMBORA ainda não tenha sido enviada à Câmara, a reforma administrativa do governo, rearranjando a estrutura de secretariado, unindo, extinguindo e criando novas áreas de trabalho já produz alguns resultados práticos. Um deles é a ação da ordem urbana no município. O choque de ordem foi bem recebido pela comunidade, porém, sua abrangência poderá ser ainda maior, como, por exemplo, combatendo o vandalismo.
MUITOS bairros sofrem com as depredações de bens públicos e particulares, cometidas em sua maioria por jovens, em suas baladas e festas noturnas. Frequentemente noticiamos neste jornal como a ação danosa de alguns prejudica a comunidade em diversos aspectos, dos orelhões permanentemente danificados a escolas, praças de esportes, sem falar na iluminação pública.
NAS diversas reportagens que AVS comumente faz junto aos bairros, há uma constatação irrefutável. O vandalismo cresce, sem que haja qualquer maneira de reprimir a sua ação danosa e o resultado redunda em prejuízos materiais para todos e um impedimento do uso de um bem público pela comunidade.
MESMO que a presença da Polícia Militar possa transparecer um pouco mais de tranquilidade e segurança, a ação dos vândalos é quase sempre fortuita e longe do alcance dos homens da lei. Em grupos, jovens aproveitam a calada da noite para aprontar contra o patrimônio, público ou particular, promovendo baderna que quase sempre termina em prejuízos materiais.
COM O crescimento do município e a falta de opções de lazer e entretenimento para a população, resta ao jovem, principalmente os de baixa renda, a baderna, a bebida, o excesso de velocidade e a violência. Estes ingredientes, infelizmente, fazem parte do nosso cotidiano e é preciso adotar medidas que estanquem ou minimizem tais atitudes.
ALÉM de oferecer opções culturais e sociais sadias para a juventude, os governantes também precisam ampliar a atuação da Guarda Municipal, como complemento às ações da PM e da Polícia Civil. Braço importante do esquema de segurança no município a Guarda, infelizmente, não tem um efetivo que responda à altura das necessidades da comunidade, deixando de contribuir, também, para a segurança pública da cidade, não só nas ruas centrais, mas em todos os distritos.
PARA uma cidade que luta pela inserção econômica, pelo seu grande potencial turístico, educacional e cultural, Nova Friburgo não pode prescindir de um sistema de segurança que, além de proteger a própria população, cuide dos bens públicos e patrimoniais, oferecendo segurança ao friburguense e a quem visita o município. Segurança, hoje, pode levar um município a crescer civilizadamente ou a cair na vala comum das cidades desprotegidas, o que não desejamos.
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