Editorial - Ponto lotado

terça-feira, 13 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

UMA BOA notícia a implantação dos cartões eletrônicos nos ônibus e da digitalização da impressão permitindo aos usuários, desde que devidamente cadastrados, ganharem uma hora antes de utilizar um novo coletivo, pagando apenas um valor da passagem. Com isto, sai de cena a rodoviária de integração, na Praça Getúlio Vargas, passando os usuários a utilizar tão-somente os pontos de ônibus no centro.

PORÉM, atualmente, já não cabem todos os usuários nos modestos abrigos construídos na cidade durante o governo de Paulo Azevedo e que ao longo dos anos só se deterioraram. Com o fim da rodoviária e o aumento natural de novos circulantes e passageiros, o problema será maior ainda. Com sol ou chuva.

TRABALHADORES, estudantes, donas de casa, idosos, todos enfim dependem do transporte coletivo e o seu aparato. Os abrigos, assim como as calçadas em seu entorno, fazem parte do conforto do sistema de transporte público. O usuário não pode ficar na chuva quanto a esta questão.

A EXPANSÃO urbana, com a busca de moradias em bairros mais afastados do centro da cidade, aliada ao crescente número de usuários estudantes e trabalhadores, reflete na procura pelo serviço de transporte, o que origina um acúmulo de passageiros em busca da condução, principalmente nos fins do expediente. Tal crescimento exige uma permanente atenção com a qualidade e o conforto nos trajetos.

ALÉM DO natural desconforto pela demora, em alguns abrigos a iluminação, ou a falta dela, é outro fator que provoca as maiores críticas. À noite, sem luz, alguns pontos ficam às escuras pondo em risco a integridade física dos usuários, principalmente nos pontos mais afastados do Centro, como os das avenidas que margeiam o rio Bengalas.

MEDIDAS de proteção e segurança devem ser adotadas pelo poder público, dentro de suas metas de reconstruir a cidade para os seus moradores. A melhoria dos abrigos, oferecendo mais conforto e proteção, é uma atitude que não custa muito aos cofres da municipalidade e possibilita um retorno do investimento à população que paga um valor expressivo pela passagem de ônibus, além dos tributos.

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