Editorial - Pilha de problemas - 11 de fevereiro 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
por Jornal A Voz da Serra

UM GRANDE desafio para Nova Friburgo nos próximos anos será a compactação do lixo despejado nas ruas e aterros emergenciais, decorrentes do temporal do dia 12 de janeiro. E, mais ainda, conscientizar a população para o descarte correto do lixo urbano e industrial.

O BRASIL deu um passo importante em sua política ambiental ao criar a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê um marco regulatório na área de resíduos sólidos. A lei faz a distinção entre resíduo, que pode ser reaproveitado ou reciclado, e rejeito, que não é passível de reaproveitamento. A lei se refere a todo tipo de resíduo.

OS AVANÇOS da política ambiental brasileira beneficiam de fato Nova Friburgo, incentivando a um maior cuidado com o rico patrimônio natural que o município possui. Mesmo com a tragédia, a Mata Atlântica é um salvo conduto que temos, em meio à preocupação da sociedade com a melhoria da qualidade de vida, com a alarmante situação ambiental em todo o planeta e com a preocupação de deixar um mundo melhor para os nossos sucessores.

O LIXO reciclado em Nova Friburgo ainda está distante das atitudes ecologicamente corretas sonhadas por todos. Por questões diversas, da falta de interesse individual à coleta seletiva por todos os bairros, o município ainda não se adequou à nova prática. Para uma cidade com fortes vocações turísticas e ecológicas, tal atitude ampliaria ainda mais a imagem de Nova Friburgo por sua qualidade de vida, ainda mais em tempos de reconstrução.

A PARTIR da educação ambiental pode-se colaborar bastante para esta tomada de consciência. Porém, cabe aos governantes a tarefa de liderar esta mudança, oferecendo, nesta hora de reconstrução do município, alternativas que beneficiem a população, ao mesmo tempo em que cria mecanismos mais eficientes de proteção ambiental. É uma tarefa para agora e que poderá render inúmeros frutos no futuro.

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