É VISÍVEL, pelas ruas da cidade, o número de motocicletas circulando em meio a automóveis, ônibus e caminhões, para o cuidado de todos, principalmente os pedestres. São dezenas de milhares que trafegam em Nova Friburgo rapidamente, cumprindo horários, sendo entretanto responsáveis por inúmeros acidentes, de grandes ou pequenas proporções. O perigo está em duas rodas.
A VOZ DA SERRA frequentemente noticia a ocorrência de atropelamentos e colisões com vítimas provocados pelo trânsito em nossa cidade. Apressados e sem cautela, inúmeros motoristas, motociclistas e pedestres são vítimas de acidentes por falta de atenção e conscientização sobre os riscos dessa difícil convivência. O resultado é muitas vezes a perda de vida, ferimentos e sequelas, além de outros graves problemas.
PISTAS como a Avenida Roberto Silveira e as avenidas que margeiam o Rio Bengalas se transformam em vilãs de pedestres pois, velozes e sem oferecerem uma segura condição de travessia, são arriscadas a toda hora do dia. E também as rodovias estaduais existentes no município, como a estrada Mury-Lumiar e a TereFri.
ANUALMENTE o sistema público de saúde registra milhares de feridos nestes acidentes, causando um significativo gasto de orçamento e aumentando consideravelmente o número de hospitalizações. O sistema de saúde é sem dúvida um dos mais afetados pelas consequências desse quadro de “epidemia”. A vítima do trânsito, contudo, enfrenta problemas maiores. Ferimentos e lesões na maioria das vezes interferem diretamente na estrutura familiar.
O BRASIL É campeão em acidentes e vítimas do trânsito irresponsável, levando as autoridades a se preocuparem bastante com o problema. Diariamente a mídia dá conta de acidentes, indicando que infelizmente a tendência não é diminuir. Para que a estatística não aumente, torna-se necessária uma ampla campanha de conscientização levando motoristas e pedestres a compreenderem a extensão da situação, visando diminuir os acidentes.
A PROPOSTA não depende apenas do governo. Depende, fundamentalmente, da sociedade organizada, notadamente as famílias e os meios educacionais, desencadeando um processo de informação que começa bem cedo, ainda nos bancos escolares.
É preciso informar, educar e conscientizar. É um trabalho de longo prazo, que exigirá uma forte presença do poder público com o necessário investimento. Mas dá resultados.
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