Editorial - Passo certo

quinta-feira, 10 de junho de 2010
por Jornal A Voz da Serra

EM POUCO mais de um ano de aplicação da Lei Seca, os resultados são significativos, pelo menos no estado do Rio de Janeiro. O número de mortos e feridos em acidentes de trânsito caiu 21,8%, depois que as autoridades resolveram combater os motoristas que insistem em dirigir após ingerir bebidas alcoólicas. Uma redução, sem dúvida, eficiente, poupando milhares de vidas.

AS AUTORIDADES policiais não têm dúvidas: a redução aconteceu devido à conscientização dos motoristas, que passaram a evitar dirigir depois de beber. Mais de 98% dos 205.168 motoristas abordados nas blitzes policiais não estavam alcoolizados. Um modelo indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a ser seguido em todo o mundo para a prevenção de acidentes de trânsito. Inclusive em Nova Friburgo

A LEI que tornou mais rigorosa a fiscalização com a consequente aplicação de penalidades vem recebendo elogios de todos. A maioria da população, segundo pesquisas, vê a diminuição do número de acidentes como uma atitude de conscientização e mais responsabilidade por parte dos motoristas.

POR MAIS que se tente convencer os maus motoristas que bebida não combina com o volante, muitos teimam em burlar a lei, arriscando-se com ‘um copinho só’, indiferente às consequências punitivas que a legislação prevê. E na cidade, por falta de fiscalização, o hábito permanece, colocando em risco não só motoristas como os pedestres.

O RIGOR NA punição de motoristas infratores serve de freio para conter os abusos que se verificam constantemente. Não é possível mais condenar a irresponsabilidade de motoristas a penas de trabalhos comunitários, deixando o infrator em condições de voltar a dirigir sem a exemplar punição.

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