PASSADOS quase 30 dias do lançamento da campanha eleitoral em todo o Brasil, e, em Nova Friburgo, pouco se vê que faça o eleitorado pensar duas vezes em relação às propostas dos candidatos ao Legislativo fluminense. A menos de 70 dias da eleição, a cidade não ouviu nada dos candidatos que levasse o eleitorado a se sensibilizar pelas propostas de crescimento e desenvolvimento, que todos queremos.
OS PARTIDOS agrupados em alianças complexas e até mesmo esdrúxulas oferecem um leque de oportunidades para o eleitor conhecer o perfil político friburguense do século 21, embora traga resquícios do século passado. Conhecidos nomes friburguenses disputarão cadeiras na Alerj e no Congresso e a luta se tornará renhida, contando, inclusive com a participação de outros candidatos de fora, igualmente fortes na cidade.
LANÇADA a campanha, é esperado que os candidatos deixem de lado as alfinetadas, as denúncias e a guerra de fofocas e boatos, colocando para a população as suas propostas de forma transparente, sem a ilusão das promessas que muitas vezes ficam apenas na promessa. É hora de mostrar que o município tem uma classe política sintonizada com os problemas da região e a realidade da comunidade.
A AÇÃO rigorosa da Justiça Eleitoral, impedindo excessos e coibindo ilegalidades, além de denunciar os maus políticos, ajuda o eleitor a encontrar os que estão comprometidos com a cidade e não com a oportunidade. Também cabe ao friburguense ficar atento a quem efetivamente faz um trabalho que leve o município ao rumo do crescimento, oferecendo mais qualidade de vida a todos.
O AVANÇO da Lei Ficha Limpa está impedindo o lançamento de candidaturas problemáticas, retirando do pleito nomes que nem deveriam estar na vida pública. Trata-se de uma vitória da cidadania e que agora pode contabilizar vitórias moralizantes na vida nacional. Os Maluf e outros tantos que atuam na política brasileira estão com os dias contados.
O JOVEM eleitor participa provavelmente pela última vez de um pleito onde a vedete não seja, ainda, a internet. A vitória dos candidatos que utilizaram a rede, como o presidente norte-americano Barak Obama, não foi capaz de sensibilizar o candidato brasileiro para a nova realidade. Mas na de 2012 o quadro será diferente.
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