SUPERADO o insignificante resultado da seleção brasileira nos gramados africanos, o país inicia a contagem regressiva para o grande evento mundial que vai sediar em 2014, e se desdobra para organizar a infraestrutura das 12 cidades sede da Copa. Os investimentos prometidos são de dezenas de bilhões e até as micros e pequenas empresas serão beneficiadas. E não é para menos
NO ESTADO do Rio, as MPE devem crescer neste ano mais do que a economia brasileira. Em março, os pequenos negócios aumentaram o faturamento em 12,7%. O número de pessoal empregado aumentou 3,6% e a massa salarial subiu 9,3%, com destaque para os municípios do interior, refletindo o melhor momento da economia.
INFORMAÇÕES do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – mostram que tais empresas representam 99% das pessoas jurídicas instaladas no país e respondem por mais de metade dos empregos formais da economia nacional. Dados do Ministério do Trabalho também reforçam o expressivo percentual. As MPE mostraram resistência durante a recente crise econômica mundial e seguraram o emprego no país. E continua assim.
O MERCADO interno brasileiro responde à crise consumindo produtos principalmente das MPE, mantendo assim aquecida a economia e expandindo-a em muitos. Nova Friburgo se encaixa neste contexto, pois sua economia está calçada nas micro e pequenas empresas e os resultados tem sido muito bons, com uma expansão permanente das atividades, principalmente o comércio.
PORÉM, os efeitos das altas taxas de juros continuam prejudicando a sociedade produtiva organizada e afastando ainda mais a economia informal de sua ampla reestruturação, mesmo com o SIMPLES. O aumento da produção industrial neste ano, conforme verificado na comparação com 2009, é indicativo de que a crise econômica, embora superada, não está plenamente debelada.
O ESFORÇO das MPE para continuar a garantir o sucesso econômico do Brasil é louvável. Responsável pela maioria da população ativa, as empresas nacionais mostram que o esforço vale a pena, superando assim a descrença de muitos quanto ao desempenho brasileiro. A confiança, agora, é pelo sucesso da Copa de 2014. E arregaçar as mangas.
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