A CRIAÇÃO do chamado cadastro positivo, aprovado pela Câmara dos Deputados e seguindo agora para votação no Senado, vai acumular todo o histórico do consumidor, cidadão ou empresa, permitindo que ele não seja apenas identificado como mau pagador e sim beneficiado pelos pagamentos que faz em dia. Pelo projeto, o cadastro vai acumular um histórico do consumidor, somando, diminuindo, e dando uma nota final para a concessão de crédito até com taxas de juros menores.
A PROPOSTA poderá levar à diminuição da inadimplência no Brasil, que é alta, vem subindo desde 2007, segundo dados da Serasa, e chega hoje a 8,3% do total de crédito. De acordo com a entidade, é forte a concentração do crédito, é sempre a mesma parcela da população que procura os financiamentos, ocorrendo superendividamentos, com a consequente inadimplência.
A PARCELA mais endividada vale dizer, representa as pessoas de menor poder aquisitivo e também as inúmeras micro e pequenas empresas no país e o problema, portanto, diz respeito a todos os governos que se preocupam com o bem estar da população. E também porque os efeitos negativos dos atrasos provocam um efeito em cascata, prejudicando produtores, vendedores e consumidores. É uma reação em cadeia.
EMBORA A crise ainda esteja em vigor em toda a economia mundial, os seus efeitos não chegaram com forte impacto no Brasil e o país apresenta até mesmo um pequeno índice de crescimento nos primeiros meses do ano. Isto se percebe também em Nova Friburgo, onde as atividades não foram afetadas de maneira a gerar desemprego nem fechamento de empresas.
O COMÉRCIO friburguense vem crescendo e diversificando suas atividades para atrair mais consumidores, o que está conseguindo ao longo dos anos, transformando-se num polo de negócios da região centro-norte. Graças ao trabalho de empresários e instituições foi possível consolidar este segmento, que é o que mais emprega no município e tem peso importante na economia da cidade.
O CRESCIMENTO do país, segundo a previsão nacional, irá exigir muito mais ação por parte dos governos, impulsionando a economia com inequívocos benefícios. Nova Friburgo, como muitas cidades, não pode perder o foco para o desenvolvimento e deve buscar na união de seus diversos segmentos, públicos e privados, novos empreendimentos e parcerias que traduzam em empregos e qualidade de vida a expectativa de toda a população.
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