MAIS UMA vez este feriado quase prolongado mostra a capacidade turística de Nova Friburgo nestes tempos de recuperação da imagem após a tragédia de janeiro. No último fim de semana a cidade ficou cheia devido ao número de turistas que aproveitaram para fazer as compras para o Dia das Crianças.
A REDE hoteleira por sua vez, tem o que comemorar, pois a expansão do mercado interno e a facilidade de crédito estão permitindo ao brasileiro viajar mais, comprar mais, gastar mais. É o conhecido ciclo da economia de mercado falando mais alto e o turismo só tem a ganhar com as novas classes de renda e de consumo. O setor só tende a crescer, inclusive em Nova Friburgo.
PESQUISAS sobre o nível de confiança no comércio varejista brasileiro revelam que o número de consumidores que pretendem fazer algum tipo de compra no varejo vem aumentando a cada trimestre. E as perspectivas para este último trimestre do ano não serão diferentes: o brasileiro continuará consumindo.
SENSÍVEIS à intenção do consumidor, os órgãos de apoio ao comércio preparam campanhas sucessivas para atrair o interesse dos friburguenses e de moradores de cidades vizinhas para o comércio local, principalmente em épocas de grande apelo de consumo popular. Uma decisão acertada estimulando as compras, em nome do comércio e da economia do município.
A EXCEÇÃO ao movimento turístico e de compras na cidade fica por conta da greve dos bancários. Sem acordo até o momento, bancários e a Fenaban estão conseguindo irritar a todos que dependem dos bancos. No último fim de semana muitos caixas eletrônicos não tinham dinheiro e houve falta de envelopes para depósitos e pagamentos em algumas agências, deixando clientes impedidos de operarem suas contas.
A SALVAÇÃO dos clientes está sendo a rede de lotéricas autorizadas na cidade, que prestam um bom serviço à população, principalmente em momentos como este. Não nos cabe avaliar se o movimento grevista é justo ou não. Entretanto, tais paralisações trazem efetivos transtornos à população e um tempo demasiado longo de greve pode gerar prejuízos para os clientes e não somente aos bancos.
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