A PRODUÇÃO industrial nacional avançou em janeiro 2,9% frente ao mês anterior, após registrar recuos de 0,6% em novembro e 3,7% em dezembro. Os dados foram anunciados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
IMPORTANTES dados para compreender o crescimento econômico, tais informações servem para as empresas e para os trabalhadores. Para os primeiros, indicam a perspectiva de demanda pelos seus produtos; para os segundos, tem a ver com a disponibilidade de emprego e com as expectativas salariais do mercado de trabalho.
COM AS projeções surgem também os debates e discussões sobre o crescimento do país, com ênfase para o papel das micro e pequenas empresas no Brasil, e os temas são conhecidos: crédito, desenvolvimento regional e cadeias produtivas. As MPEs mostraram resistência durante a recente crise mundial e continuam segurando a economia e o emprego no país.
O MERCADO interno brasileiro responde à crise consumindo produtos principalmente das MPEs, mantendo assim aquecida a economia e expandindo-a em muitos setores. Nova Friburgo se encaixa neste contexto, pois sua economia está calçada nas micro e pequenas empresas e os resultados até agora têm sido bem sucedidos.
É LOUVÁVEL o esforço das MPEs para continuar a garantir o sucesso econômico do Brasil. Responsável por grande parcela da população ativa, as empresas nacionais mostram que o esforço vale a pena, superando assim a descrença de muitos quanto ao desempenho brasileiro. É a grande resposta das pequenas empresas ao desafio mundial.
O SUCESSO das MPEs, no caso friburguense, deve, contudo, ser acompanhado de esforço governamental no sentido de oferecer vantagens para a implantação de novas empresas e uma política fiscal que beneficiasse as já existentes.
TAMBÉM cabe ao governo federal sinalizar positivamente para as pequenas e microempresas, dotando-as de políticas específicas de crescimento, como vem fazendo com as grandes empresas. Hoje, infelizmente, o empresariado nacional reclama, e com razão, da falta de atenção do governo para as empresas genuinamente nacionais, privilegiando em muito as multinacionais. É hora de mudar.
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