A RETOMADA da construção do novo Instituto Médico Legal de Nova Friburgo, depois de ficar paralisada por conta de lei estadual agora modificada, muda, porém, não altera o quadro dos equipamentos de segurança pública disponíveis aos cidadãos no município e pelas demais cidades da Região Centro-Norte fluminense. Começar pelo fim será, enfim, a solução desse problema?
AS OBRAS do Centro de Polícia Técnica Científica, englobando os prédios do IML e do Instituto de Criminalística, no terreno do 11º BPM, são de fundamental importância para a modernização dos serviços prestados pela Polícia Civil. E, consequentemente, à população. É um aparato indispensável, portanto, no contexto da ‘ordem’ pretendida pelo Executivo, já que traz benefícios a toda a comunidade.
O PRÉDIO está situado no complexo que englobaria também a Delegacia Legal e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, duas obras que não saíram do papel, apesar das promessas políticas dos governantes. Se construídas, formariam um conjunto de segurança que foi construído em toda a área, combinado com o Batalhão da PM e o Poder Judiciário instalado em prédios nas proximidades.
MAIS POLÊMICA, a construção de uma Casa de Custódia em Nova Friburgo é motivo de outra discussão paralela que permanece envolta em dúvidas pelas autoridades e pela população. Entre o sim e o não da sociedade, pioram a cada dia as condições de funcionamento do atual presídio, na Vila Amélia, que se transformou em regional, sem, contudo, oferecer a mínima estrutura para tal. A Casa de Custódia seria, então, a melhor solução para abrandar este grave problema social.
A DEFINIÇÃO de um local para sua construção tem esbarrado na resistência de muitos, porém, a violência dos dias atuais impõe uma nova realidade que não consegue mais compartilhar segurança com tranquilidade sem que haja a interferência direta dos mecanismos que devem proteger toda a sociedade. Sem ela, a situação seria pior.
A SEGURANÇA em Nova Friburgo está caminhando para soluções maduras e definitivas, consolidando um projeto que poderá trazer mais proteção aos cidadãos. Outros trabalhos, quer pela intervenção direta dos governos, quer pelas diversas representações da sociedade civil, ajudarão ainda mais na fixação de novas políticas de proteção da sociedade. A segurança não é somente problema do governo. Antes de mais ninguém, é do cidadão.
Deixe o seu comentário