Como mostrou A VOZ DA SERRA em sua edição de ontem, a ação danosa de alguns prejudica a comunidade em diversos aspectos, das pichações à destruição de orelhões, passando pela depredação de escolas e prédios públicos. O vandalismo cresce, sem que haja qualquer maneira de reprimir a sua ação danosa. Resultado: prejuízos materiais para todos e a danificação de um bem de uso comum.
EM qualquer local encontramos os mais diferentes tipos de vandalismo, que quebra lâmpadas, danifica telefones, suja as paredes, grafita o prédio, destrói a placa luminosa, arranca a planta dos jardins, danifica as placas de sinalização. E por aí vai, numa sequência de atos que tornam a cidade um mau exemplo de civilidade e respeito ao patrimônio. O que se vê é uma cidade maltratada pela própria população.
MESMO que a presença da Polícia Militar possa transparecer um pouco mais de tranquilidade e segurança, a ação dos vândalos é quase sempre fortuita e longe da visão policial. Em grupos, jovens aproveitam a calada da noite para aprontar contra o patrimônio, público ou particular, promovendo baderna que quase sempre termina em prejuízos materiais.
O GOVERNO municipal também deve ampliar a atuação da Guarda Municipal, como complemento às ações da PM e da Polícia Civil. Braço importante do esquema de segurança, a Guarda, que recentemente recebeu veículos doados pelo governo estadual, pode auxiliar na vigilância, integrando-se com as forças policiais, contribuindo, também, para a segurança pública da cidade.
AFORA os trabalhos de reconstrução a cidade luta pela inserção econômica e, devido ao seu potencial turístico, educacional e cultural, não pode prescindir de um sistema de segurança que, além de proteger a própria população, cuide dos bens públicos e patrimoniais. A segurança pública pode levar uma cidade a crescer civilizadamente ou a cair na vala comum das comunidades desprotegidas. E não é isso que desejamos para Nova Friburgo.
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